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Presidente do Santos sobre caso Sánchez: ?Se pudermos botar uns 4, acaba a brincadeira?

O presidente do Santos, José Carlos Peres, se manifestou sobre o ?caso Sánchez?. A Conmebol investiga uma suposta escalação irregular do uruguaio no empate do Peixe em 0 a 0 com o Independiente-ARG nesta terça-feira, em Avellaneda, pela ida das oitavas de final da Libertadores da América. O mandatário se disse ?preocupado, mas tranquilo? e [?]
15:15 | Ago. 22, 2018
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O presidente do Santos, José Carlos Peres, se manifestou sobre o ?caso Sánchez?. A Conmebol investiga uma suposta escalação irregular do uruguaio no empate do Peixe em 0 a 0 com o Independiente-ARG nesta terça-feira, em Avellaneda, pela ida das oitavas de final da Libertadores da América.

O mandatário se disse ?preocupado, mas tranquilo? e brincou sobre o jogo de volta no caso da punição e derrota por 3 a 0 imposta pela Conmebol.

?Preocupados sempre ficamos, mas caso está no jurídico. Ele jogou Copa do Mundo. Jogador punido teria que cumprir em outra competição (sic). Para ele apareceu zero. Por isso estamos tranquilos. É um sistema automático. Na inscrição da Libertadores, apareceu zero como punição. Temos isso documentado. Quando se faz um pedido, a Conmebol acata e faz investigação. Vamos acompanhar o caso in loco. Ou o jurídico e eu posso ir junto?, disse Peres, no desembarque do elenco do Santos em São Paulo.

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?Decisão política sempre vai existir. Santos tem força e vamos aos tribunais se for o caso. Se está zerado, falha não foi nossa. Fizemos um registro e apareceu zero. Comprovado. Seguimos o padrão técnico que é utilizado no registro de jogadores. Jurídico deve se manifestar a partir de agora?, completou, antes de tratar o caso com bom humor.

?1 a 0 basta, se Deus quiser. Se pudermos botar uns 4, acaba a brincadeira?, concluiu.

A Conmebol emitiu um comunicado nesta quarta-feira informando sobre a investigação. Sánchez foi suspenso por três partidas em 2015, pelo River Plate, por ter agredido a um gandula contra o Huracán, em novembro, pela semifinal da Sul-Americana. O uruguaio não disputou outras partidas da Conmebol desde então.

A confederação, em seu centenário em 2016, declarou anistia para as suspensões. O Independiente afirma que a redução foi de metade das penas e Sánchez não poderia ter atuado em Avellaneda. O Santos tranquiliza o torcedor.

?Não há risco. A torcida pode ficar tranquila. O Sistema COMET, da Conmebol, informa a baixa no cumprimento de sanções disciplinares ao Carlos Sánchez desde 24 de maio de 2018. É o único sistema oficial e eletrônico da Conmebol?, disse Rodrigo Gama Monteiro, gerente jurídico do Santos, à Gazeta Esportiva. 

A decisão por uma vaga nas quartas de final da Libertadores será na próxima terça-feira, no Pacaembu. Se não for punido, o Santos pode avançar com uma vitória simples. Empate com gols classificaria o Independiente, enquanto um novo 0 a 0 levaria a eliminatória para os pênaltis.

Gazeta Esportiva

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