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Santos remarca reunião para decidir nova estrutura no clube

A reunião do Comitê de Gestão para votar um novo organograma no Santos voltou a ser remarcada. A pauta, antes definida para o dia 20, passou para segunda-feira e agora será, a princípio, na quarta. A decisão por uma nova estrutura administrativa no Peixe promete ser polêmica. Há uma lista com mais de 20 demissões [?]
10:45 | Jun. 25, 2018
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A reunião do Comitê de Gestão para votar um novo organograma no Santos voltou a ser remarcada. A pauta, antes definida para o dia 20, passou para segunda-feira e agora será, a princípio, na quarta.

A decisão por uma nova estrutura administrativa no Peixe promete ser polêmica. Há uma lista com mais de 20 demissões pré-definidas e o vice-presidente Orlando Rollo, por exemplo, não concorda com alguns cortes sugeridos pelo presidente José Carlos Peres.

A motivação de Peres é inicialmente financeira, mas envolve também a falta do desempenho esperado em alguns departamentos e a credibilidade por não contar com quem chegou apenas por motivações políticas e ajuda na campanha eleitoral. Uma demissão já foi confirmada: Daniel Bykoff, principal aliado no início da gestão do presidente. Ele acumulou as funções de assessor executivo e gerente jurídico. Na sequência, passou a trabalhar só como advogado. Outras pessoas próximas ao mandatário serão desligadas.

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Duas prováveis mudanças vão de encontro com Orlando Rollo: a terceirização dos esportes olímpicos e o departamento de segurança incluído no setor administrativo. O argumento é de prejuízo e mais funcionários do que o necessário. Esses foram os dois setores destinados ao vice-presidente.

?Ele cuida dos esportes olímpicos, futebol feminino, parte de segurança do clube é dele? Está mais ocupado do que vocês imaginam. Tem bastante espaço, trabalhando e trazendo resultados?, disse o presidente Peres, em março.

O organograma tem como base a atuação de quatro executivos: Ricardo Gomes (futebol), Marcelo Frazão (marketing e comunicação), Ricardo Feijoo (administrativo e financeiro) e Rodrigo Gama Monteiro (jurídico). Dos quatro, apenas Feijoo está na gestão desde o início.

?Ter gestor. Profissionalizamos o marketing e o jurídico. Ricardo Gomes também. Cuidando apenas do futebol, sem política. E temos o Ricardo Feijoo, profissional de mercado. Santista, mas de mercado. Estamos ancorados na profissionalização. Admissões e demissões não devem ser tomadas por nós, mas de forma técnica, com meritocracia, sempre por meio do RH. Queremos trazer profissionais de mercado que não se envolvam em política. Santos já é forte, imaginam se formos profissionais??, disse Peres, na semana passada.

Gazeta Esportiva

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