STJD mantém vitória do Palmeiras sobre Botafogo, que pedia anulação por suposto uso indevido do VAR

A vitória do Palmeiras sobre o Botafogo por 1 a 0, ocorrida no fim de maio, foi mantida pelo Supremo Tribunal de Justiça Desportiva (STJD). O time do Rio de Janeiro pedia anulação da partida sob alegação de suposto uso indevido do árbitro de vídeo (VAR, sigla inglês). Com a decisão, o Verdão ampliou sua vantagem na liderança do Campeonato Brasileiro Série A.

Todos os áudios da comunicação entre o árbitro Paulo Roberto Alves Junior, do Paraná, e a equipe do VAR foram expostos pelo STJD. Toda a polêmica está em torno do lance que originou um pênalti para o Palmeiras – convertido em gol do zagueiro Gustavo Gomez.

Na jogada, o atacante Deyverson teria simulado uma falta na área, sendo advertido com cartão amarelo, em seguida. Após ser chamado pelo VAR, Paulo Roberto anulou a punição contra o atacante e marcou penalidade em favor do time paulista.

A argumentação do Botafogo é que o árbitro reiniciou a partida após marcar simulação de Deyverson. Se isso tivesse realmente acontecido, a revisão do lance não poderia ocorrer.

Paulo Roberto, por outro lado, justificou ter indicado o tiro livre indireto, tendo sido avisado pelo titular do VAR, Adriano Milczvski, para que não reiniciasse a partida. As declarações foram fundamentais para que a causa fosse favorável ao Palmeiras. Os nove julgadores do caso, de forma unânime, votaram a favor da manutenção da vitória do time paulista.

O Verdão agora está isolado na liderança do Brasileirão, com cinco pontos à frente do vice-líder, Santos. Dos 27 pontos disputados até a parada para a Copa América, o Palmeiras conquistou 25 pontos, com cinco vitórias e um empate. Na volta da competição, em 13 de julho, o Alviverde enfrentará o São Paulo no Morumbi.

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