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Assunção explica jejum de gols faltas do Palmeiras: ?Treinam pouco?

A torcida do Palmeiras não celebra um gol de falta há três anos. Especialista nas cobranças no tempo em que era profissional, Marcos Assunção não teve problemas em resumir o problema: ?falta de treinos?. ?Eles não treinam, treinam pouco. É só treinar. O Scarpa e um cara que pega muito bem na bola. Na minha [?]
11:15 | Mar. 12, 2018
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A torcida do Palmeiras não celebra um gol de falta há três anos. Especialista nas cobranças no tempo em que era profissional, Marcos Assunção não teve problemas em resumir o problema: ?falta de treinos?.

?Eles não treinam, treinam pouco. É só treinar. O Scarpa e um cara que pega muito bem na bola. Na minha época, eu treinava de 70 a 80 faltas. No Santos, tinha o Anderson Lima, que batia muito bem na bola. Fazíamos uma aposta de quem acertasse mais no treino batia no jogo. Eu gostava que tivesse mais jogadores treinando comigo, até porque me dava mais tempo para perna recuperar, mas tem que partir do jogador?, afirmou o ex-volante à TV Gazeta.

O último gol de falta marcado por um palmeirense aconteceu no dia 28 de fevereiro de 2015, quando Robinho balançou as redes contra o Capivariano, pelo Campeonato Paulista. No atual plantel alviverde, Gustavo Scarpa e Lucas Lima são os principais candidatos a fazerem as cobranças.

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?Eu percebia que minha perna estava cansada quando eu treinava e a bola não passava da barreira, muitas vezes parava na barreira. No meu caso tinha treinador, preparadores, fisiologistas, mas eu sabia muito bem como estava meu corpo. Sempre tive o adutor muito forte, sempre treinei muito, fortaleci muito o adutor. As bolas paradas sempre eu que batia, só não batia tiro de meta (risos)?, completou

Marcos Assunção, ao longo de sua carreira, fez 123 gols de falta. No Palmeiras, onde viveu grande fase e atuou entre 2010 e 2012, foram 31 tentos, a maioria em cobranças de falta. Sua referência, porém, é ídolo do maior rival.

?O Marcelinho, para mim, é o melhor de todos. É a pura realidade. Não é que foi melhor que eu, foi melhor que todos os jogadores que vi batendo falta. Não canso de dizer que quando comecei a jogar futebol eu saía correndo depois do treinamento e subia para ver o Marcelinho bater na bola, mesmo não sendo corintiano?, finalizou.

Gazeta Esportiva

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