Palmeiras x Fortaleza: chefe de arbitragem da CBF vê acerto na marcação do pênalti

Presidente da comissão nacional de arbitragem, Wilson Seneme, analisou o lance com as imagens e áudios do VAR. Ele concordou com a interpretação de Wagner Magalhães

O presidente da comissão nacional de arbitragem , Wilson Seneme, concordou com o pênalti marcado pelo árbitro Wagner Magalhães-FIFA/RJ na partida entre Palmeiras e Fortaleza pela Copa do Brasil, de Caio Alexandre sobre Rony.

“Na minha visão o árbitro tem total respaldo, até pelo posicionamento e a comunicação que ele abre com o VAR", defendeu Seneme, em avaliação feita com as imagens e áudios das conversas entre e o árbitro de vídeo e de campo no programa Papo de Arbitragem, divulgado no site da CBF.

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Depois que Wagner Magalhães aponta pênalti sobre Rony, o árbitro de vídeo, Rodrigo Nunes de Sá (VAR-FIFA/RJ) revê o lance e avisa: “O defensor (Caio) chuta ele (Rony) antes dele (Rony) chutar a bola. Panturrilha, isso. Penal confirmado".

Logo após rodarem as imagens e o áudio, Seneme revela que conversou com Wagner Magalhães e perguntou o que ele havia marcado no campo de jogo. “É exatamente isso que ele comenta, que viu o jogador do Palmeiras tocar a bola e o jogador do Fortaleza bater com a perna na perna do jogador do Palmeiras de maneira imprudente. É possível ter essa análise? É possível ter essa análise", afirma.

O presidente da comissão nacional de arbitragem lamentou que a transmissão não ofereceu ângulos que pudessem dar mais detalhes, mas destacou a proximidade do árbitro ao lance. "O Wagner está muito bem posicionado, ele toma o tempo para decidir, quando fala ‘nada, nada, está se referindo à jogada anterior, de uma possível falta no defensor, que para ele é nada", disse.

Sobre o tranco de Rony em Caio Alexandre, Seneme entende que o contato foi normal, por isso concorda com a interpretação de Wagner Magalhães. "Na nossa visão, o defensor não viu o Rony chegar por trás, então ele não está preparado para esse contato físico. Quando ele domina a bola e recebe esse contato, na nossa visão, é um contato de jogo. Na sequência, quem toca a bola é o Rony", comentou.

O chefe da arbitragem brasileira até reconheceu que o lance poderia ter sido interpretado como uma não-infração e justificou que o VAR não chamou o árbitro até o monitor porque só deve fazer isso quando tiver elementos que evidenciam um erro claro, o que não aconteceu, para o árbitro de vídeo.

O pênalti marcado a favor do Palmeiras, aos 7 minutos do primeiro tempo, abriu o caminho para a vitória do Verdão por 3 a 0 sobre o Fortaleza, no jogo de ida das oitavas de final da Copa do Brasil. A diretoria do Tricolor enviou uma representação contra a arbitragem da partida à CBF, mas ainda não obteve retorno formal.

Desde quinta-feira da semana passada que o Fortaleza e a Federação Cearense de Futebol haviam solicitado a divulgação de imagens e áudios do VAR sobre o pênalti marcado, o que ocorreu apenas nesta terça.

Procurado, o Fortaleza não quis comentar, momentaneamente, a análise do presidente da comissão nacional de arbitragem.

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