Fortaleza derrota o Sport por 1 a 0 e conquista o título do Nordestão de forma invicta

Yago Pikachu, aos 45 minutos do primeiro tempo, marcou o gol que garantiu o título regional ao Tricolor do Pici, que agora é bicampeão do Nordeste

Com uma campanha indiscutível, o Fortaleza derrotou o Sport por 1 a 0 na noite deste domingo, 3, diante de uma Arena Castelão lotada, e conquistou o título da Copa do Nordeste de forma invicta, tornando-se bicampeão do certame regional. Yago Pikachu, artilheiro do Tricolor do Pici na atual temporada, foi o autor do gol que garantiu a merecida conquista.

O título confirma o grande momento que o Tricolor do Pici tem vivido nas últimas temporadas. Não à toa, o Leão soma, nos últimos cinco anos, seis taças levantadas: Copa do Nordeste 2x (2019 e 2022), Campeonato Cearense 3x (2019, 2020 e 2021) e a Série B (2018). Neste ano, os comandados de Vojvoda — que se tornou o primeiro treinador estrangeiro a conquistar um Nordestão — também irão disputar a histórica Copa Libertadores, além da final estadual contra o Caucaia, o Brasileirão e a Copa do Brasil.

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O jogo

Com as arquibancadas da Arena Castelão tomadas pelas cores vermelho-azul-e-branco e uma atmosfera totalmente favorável, com mosaico, bandeirões e gritos de apoio, o Fortaleza iniciou o confronto de forma incisiva, avançando as linhas de jogadores para pressionar o Sport em seu campo de defesa. Logo aos 2 minutos de jogo, Renato Kayzer recebeu bom passe de Hércules dentro da grande área, mas caiu no gramado antes de dominar a bola. O VAR chamou Marielson Alves para verificar um possível pênalti, entretanto o árbitro optou por não marcar nada.

Em ritmo intenso, o Tricolor do Pici seguiu ditando o ritmo do embate e protagonizou as primeiras ações ofensivas do confronto, principalmente em lances de profundidade pelos lados com Moisés, ou em tentativas de triangulações pelo centro, com Renato Kayzer fazendo o pivô para criar espaços aos jogadores que vinham de trás. O Sport, por outro lado, recuou, compactou as linhas e tentou explorar os contra-ataques, estratégia que gerou alguns lances interessantes no primeiro tempo, mas sem grande eficiência.

A partir dos 20 minutos da etapa inicial, o Fortaleza montou uma verdadeira “blitz” na área do clube pernambucano, com diversos chutes de fora da área — a maioria interceptada pelos atletas Rubro-Negros — e cruzamentos provinientes de escanteios ou jogadas de linha de fundo. O Leão da Ilha, pouco inspirado na criação, tentou surpreender através de ligações diretas buscando as costas da linha defensiva tricolor.

Quando o primeiro tempo caminhava para um 0 a 0, um lance individual de Moisés mudou o panorama. Aos 45 minutos, o atacante recebeu na entrada da área, driblou o zagueiro Rafael Thyere e foi derrubado: pênalti para o Fortaleza. Na cobrança, Yago Pikachu chutou rasteiro no canto esquerdo do goleiro Mailson, que chegou a tocar na bola, mas não conseguiu evitar que ela entrasse. Gol que, além de isolar o ala-direito como artilheiro do clube cearense na temporada, garantiu uma importante vantagem ao Leão do Pici para a etapa final.

Na volta do intervalo, o Sport, atrás no placar, precisou mudar a estratégia e passou a se lançar com mais frequência ao ataque, já que, para seguir vivo na decisão, o time pernambucano necessitava empatar o marcador. O Fortaleza, mais cauteloso para não se expor defensivamente de forma desnecessária, explorou ao longo do segundo tempo os espaços da defesa Rubro-Negra, que se desorganizou com o passar dos minutos.

Sem muitas chances claras para ambas equipes no início da etapa final, o embate esquentou a partir dos 25 minutos, quando Marcelo Benevenuto derrubou Sander e o juiz assinalou o pênalti. O VAR, porém, chamou o árbitro para a revisão, que constatou falta fora da área, anulando a marcação.

Com o jogo próximo do fim, a partida começou a ganhar clima de apreensão. O Sport, já sem muita ideia tática, avançou ao ataque e tentou o empate em bolas alçadas na área, enquanto o Fortaleza utilizava as transições em velocidade como o seu principal trunfo. Para tornar o jogo ainda mais aflito, Robson, que havia entrado no lugar de Kayzer aos 21 minutos, foi expulso aos 35 por dar cotovelada em Rafael Thyere. Aos 45, as luzes da Arena Castelão se apagaram e o jogo foi paralisado por cerca de 4 minutos.

Apesar das investidas Rubro-Negras, o Fortaleza suportou a pressão e manteve o placar ao seu favor, conquistando o título da Copa do Nordeste com uma campanha incontestável: sete vitórias e cinco empates.

 

 

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