Wellington Paulista avalia rodízio no ataque do Fortaleza e quer fim de oscilação na Série A

Centroavante do Leão comenta trocas constantes no setor ofensivo, cobra reação diante do cenário de instabilidade no Brasileiro e mira duelo contra o Grêmio-RS

Em entrevista coletiva na véspera da partida contra o Grêmio-RS, pela 26ª rodada da Série A, o atacante Wellington Paulista falou sobre o momento de oscilação do Fortaleza na competição nacional, projetou o duelo contra a equipe gaúcha e analisou o jejum e o rodízio de jogadores no setor ofensivo da equipe.

Nas últimas dez partidas do Brasileirão, o Tricolor soma cinco derrotas, três empates e apenas duas vitórias. O time do Pici está na quarta posição, com 39 pontos, e vê os paulistas RB Bragantino-SP e Corinthians-SP na cola em disputa por vaga no G-4. O experiente camisa 9 pondera que a instabilidade é natural ao longo do certame, mas cobra reação.

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"É a oscilação que todo mundo tem, a gente está tendo agora e espera sair o mais rápido possível. A gente sabe da capacidade dos outros clubes que vêm enfrentar dentro de casa, vêm marcar muito bem, até mesmo equipes grandes ficam um pouco mais retrancadas, só marcando, e a gente tem que, de alguma forma, encontrar os espaços. A gente vai trabalhar isso, o Vojvoda vem trabalhando essa situação para que a gente consiga fazer gols e não tomar tantos gols também para buscar a vitória", disse.

Sem vencer como mandante há cinco jogos no Campeonato Brasileiro, o Leão terá pela frente o vice-lanterna, na próxima quarta-feira, 13, às 20h30min, na Arena Castelão. Com o adversário em crise e troca no comando do técnico, Wellington Paulista pede ajustes defensivos e ofensivos para conquistar o triunfo.

"Tomara que passe amanhã (quarta-feira) já, essa oscilação, porque a gente está sofrendo um pouquinho para ganhar em casa. Alguns times vêm retrancados e aproveitam muito bem os contra-ataques, até mesmo bola parada, que era muito difícil a gente tomar gol e está tomando. Então é trabalhar, treinar, fazer a parte tática e técnica que o professor pede para que a gente consiga executar bem nos jogos", pontuou.

No decorrer da temporada, o técnico Juan Pablo Vojvoda promoveu mudanças constantes na dupla de ataque da equipe titular. Diante do longo jejum de gols dos atacantes - inclusive nos jogos em casa -, o camisa 9 admite que as trocas atrapalham o entrosamento ideal, mas pondera que os atletas já se conhecem e precisam se adaptar à dupla para voltar a balançar as redes.

"Isso depende muito. Jogamos eu e outro jogador, depois outro jogador e outro, a gente acaba não tendo o entrosamento ideal, mas sabe a formação que é, a característica de cada um. Eu, particularmente, sei a característica de todos os jogadores que jogam ao meu lado e procuro fazer o melhor para ajudá-los da melhor maneira possível e buscar o gol a todo momento. Eu sou um jogador mais finalizador do que armador de jogada, mas procuro me adaptar ao companheiro que esteja ao meu lado. Os gols não estão saindo para todos os jogadores do ataque, mas é trabalhar. A gente tem que continuar treinando e trabalhando para que consiga fazer os gols. Tomara que já saia nesse próximo jogo", ponderou.

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