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Com aproveitamento de Z-4, Chamusca encara pressão no comando do Fortaleza

Tricolor conquista apenas uma vitória em sete jogos, tem rendimento de 28,6% e vê treinador questionado para sequência da Série A

O Clássico-Rei do último domingo, 20, foi o sétimo jogo de Marcelo Chamusca à frente do comando do Fortaleza. Com apenas um resultado positivo, a equipe despencou na tabela de classificação, passou a ter aproveitamento de Z-4 e vê o treinador pressionado no cargo para a sequência do Campeonato Brasileiro, apurou o Esportes O POVO.

Contratado para substituir Rogério Ceni, que assumiu o Flamengo-RJ, o técnico baiano estreou com derrota por 3 a 2 para o São Paulo, no Castelão. Em dois jogos no Rio de Janeiro, empatou sem gols com o Vasco da Gama e bateu o Botafogo-RJ por 2 a 1.

Após o triunfo, porém, não conseguiu engatar uma sequência positiva. Com dois confrontos em casa, empatou com Goiás e Corinthians-SP. Na sequência, foi derrotado por 2 a 1 pelo Bragantino-SP. No duelo estadual, com atuação apática, perdeu por 2 a 0 para o Ceará e ficou a apenas dois pontos da zona de rebaixamento.

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Em sete partidas, portanto, foram três derrotas, três empates e apenas um triunfo, com aproveitamento de 28,6%. O rendimento é superior apenas aos números de Goiás e Coritiba-PR, os dois últimos colocados do Brasileirão.

"Também concordo que o percentual de aproveitamento é baixo. No futebol não existem essas questões de você apenas analisar a performance, precisa analisar também os resultados. É nisso que a gente vem pecando. Eu estou muito insatisfeito com esse percentual baixo, tenho procurado dar o meu máximo para que a gente possa melhorar. Hoje (domingo), as coisas não aconteceram, muito pelo contrário, principalmente no primeiro tempo, foi muito abaixo do que a gente trabalhou e esperava. Mas eu só tenho uma forma de tentar melhorar para o próximo jogo: a partir de amanhã (segunda-feira), começar a focar, recuperar os jogadores, trabalhar a parte emocional, porque é um momento difícil", analisou o técnico, em entrevista coletiva após o clássico.

"No ano passado, justamente nesse momento, aconteceu uma vitória e, a partir dessa vitória, houve um crescimento. É ter tranquilidade agora para saber assimilar. Perder clássico é muito ruim, é um desgaste muito grande em todos os aspectos. Mas a gente tem uma série de jogos pela frente, não pode fazer terra arrasada, deixar de confiar nos jogadores, achar que está tudo errado e sair mudando tudo. Não é o momento de fazer isso. É tomar as decisões com calma, analisar com tranquilidade e retomar para o próximo jogo. Esse é o único caminho", ponderou.

O Esportes O POVO apurou que a postura do treinador no dia a dia, as escolhas técnicas - em escalações e substituições - e, sobretudo, os resultados têm aumentado a pressão sobre a continuidade de Chamusca. As cobranças chegam ao presidente Marcelo Paz e ao departamento de futebol, que procuram adotar cautela, mas veem o cenário delicado na competição nacional.

O reencontro com Ceni, na partida diante do Flamengo-RJ, no próximo sábado, 26, às 19 horas, no Castelão, pela 27ª rodada, deve ter peso na decisão sobre o futuro do treinador tricolor no cargo.

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