Chamusca avalia que demora do Fortaleza para entrar no jogo foi crucial para empate diante do Goiás

A vitória não veio, mas é inegável que o Fortaleza pressionou bastante o Goiás, na noite desta quinta-feira, 26, no Castelão. É fato também, no entanto, que o Tricolor só teve chances reais de marcar da reta final da primeira etapa para frente e na avaliação do técnico Marcelo Chamusca, a baixa produção ofensiva nos minutos anteriores acabaram refletindo no placar final, de 1 a 1.

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“Acho que o primeiro tempo interferiu sensivelmente no resultado do jogo, porque demoramos a muito a entrar (no jogo) e até cobrei deles no intervalo uma rotação maior, um pouco mais de intensidade, acelerar um pouco mais a bola e de fato no segundo tempo nós amassamos o adversários, tivemos pouquíssimos problemas defensivos e criamos oportunidades bem claras para definir o jogo”, disse o treinador.

Chamusca revelou que já esperava a estratégia apresentada pelo Goiás, mas que o time não apresentou a mecânica necessária para quebrar a retranca do Esmeraldino desde o começo. “A gente só aumentou a rotação depois que eles fizeram um gol, aí a gente mudou a postura, começou a circular com mais velocidade e a partir daí nós começamos a criar as oportunidades e faltou um pouco mais de capricho, principalmente quando nós enfrentamos o goleiro (Tadeu) para poder, já no primeiro tempo, empatar”, avaliou.

O comandante tricolor não escondeu a insatisfação com o resultado, mas garante que conseguiu tirar um ensinamento da partida. “Sentimento claro de tristeza pelo resultado e acho que é uma lição importante até para poder pensar nos jogos futuros, em relação a formação da equipe. Criar uma alternância maior para quando a gente enfrentar adversários que venham com bloco baixo, com esse tipo de comportamento”, disse.

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