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Nordestão: "A frieza e a tranquilidade ajudam bastante nos pênaltis", diz Felipe Alves sobre classificação

O goleiro do Fortaleza defendeu uma das cobranças na disputa por penalidades contra o Sport, pela Copa do Nordeste
18:32 | Jul. 26, 2020
Autor Gabriel Lopes
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Gabriel Lopes Estagiário de Esportes
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Tipo Notícia

A classificação do Fortaleza nas quartas-de-final da Copa do Nordeste, neste sábado, 25, contra o Sport-PE, teve o goleiro Felipe Alves como um dos principais responsáveis. Além de boas defesas e ajuda na saída de jogo no tempo normal, o chamado pela torcida “Homem de gelo” pegou o primeiro pênalti na disputa de penalidades, cobrado por Leandro Barcia. Em coletiva concedida remotamente à imprensa após o jogo, Felipe Alves falou sobre os elementos necessários em uma disputa de pênaltis.

“A frieza e a tranquilidade ajudam bastante na disputa dos pênaltis. Quando você tem calma para executar tudo que trabalhou na semana, junto com a análise de desempenho, que passa o máximo de informação possível para a gente, ajuda e facilita bastante. Não é uma ciência exata, mas se você prestar atenção no modo de bater dos cobradores, os gestos, como eles gostam de deslocar os goleiros, nos deixa muito mais confortável e mais seguro para encarar a disputa de pênaltis. Você consegue induzir o jogador a bater onde você quer”, explicou.

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Ele também falou sobre um lance marcante no início do segundo tempo, quando o atacante do Sport Hernane percebeu Felipe Alves adiantado e tentou surpreender o goleiro com um chute do meio de campo. Contudo, a recuperação foi rápida e uma bela defesa foi feita.

“Lance de jogo né. Fui fazer o lançamento para o Gabriel, como estávamos fazendo no primeiro tempo. O passe ficou um pouco curto, o lateral conseguiu cortar de cabeça, e nessa antecipada dele, a bola acabou sobrando pro Hernane. Ele já dominou ela virando e pegou eu um pouco fora do gol. Mas deu tempo de eu voltar e fazer a defesa, um lance até bonito para quem estava assistindo o jogo. Uma defesa difícil de ser fazer também, eu estava de costas para o lance. Mas no final deu tudo certo”, disse.

O goleiro do Leão também analisou o desempenho do time contra os pernambucanos, que se postaram de maneira recuada durante a maior parte do confronto.

“Uma equipe que marca do meio para trás cria muita dificuldade para a gente. Porque mesmo que a gente seja um time que envolve o adversário, que tem um bom toque de bola, diante de um time tão retrancado, tivemos dificuldades, e acabamos cedendo chances de contra-ataque. Futebol é isso, não dá para prever o que vai acontecer. Na volta da pandemia os times vem enfrentando a gente de forma cada vez mais retrancada, pelo modo como jogamos, que é diferente, um pouco mais agressivo, que valoriza a posse de bola. Isso às vezes dificulta para a gente. Mas estamos trabalhando nisso, para tentar se desvencilhar disso”, comentou.

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