Retorno de Roger Carvalho acentua disputa na zaga do Fortaleza, mas setor segue carente
Tricolor tem poucos zagueiros no elenco, o que feito Rogério Ceni recorrer a Bruno Melo e Michel, que desfalca o time. Problema persiste desde a temporada passadaA zaga do Fortaleza tem sido motivo de dor de cabeça crônica para o técnico Rogério Ceni. No ano passado, a tônica era a falta de zagueiros. Neste ano, o treinador tricolor segue quebrando a cabeça: ainda que Paulão e Quintero tenham sido os mais utilizados nos principais jogos do ano, o Leão tem se deparado com lesões e suspensões, que se somam à busca do treinador tricolor por uma zaga que consiga sair jogando com qualidade e ainda à falta de opções que persiste de opções.
Somente neste ano, o Fortaleza testou, pelo menos, quatro duplas de zaga diferentes, o que inclui o lateral-esquerdo Bruno Melo. O iminente retorno de Roger Carvalho, que se recuperava de lesão no joelho, porém, traz mais uma opção ao Fortaleza, acentuando a briga no setor.
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Era Carvalho que, ao lado de Quintero, formava a dupla de zaga tricolor no começo de 2019. Há, no entanto, baixas. Opção para o setor, o volante Michel, vai ficar afastado, já que deve fazer cirurgia para tratar um problema que já o acompanha desde os tempos de Grêmio-RS. João Paulo, por sua vez, deixou o clube.
Além de Michel e Bruno Melo, o Fortaleza tem apenas quatro zagueiros de ofício. Além de Paulão, Quintero e Roger Carvalho, Rogério Ceni tem à disposição no elenco o zagueiro Jackson, que fez somente três partidas no ano. O problema é crônico: em 2019, Paulão e Jackson tiveram de ser utilizados logo após suas chegadas, ocorridas no transcorrer do Brasileirão. Além disso, na Séria A de 2019, o Fortaleza teve de se virar com Adalberto, contratado, já em agosto, do ABC-RN, que disputava a Terceirona — e foi rebaixado à Série D.