Fortaleza: comparada com férias, paralisação gerou menos perda de condicionamento aos atletas
Trinos remotos feitos durante a quarentena ajudaram numa manutenção maior da condição física dos jogadoresOs 76 dias sem treinos presenciais foram menos prejudiciais ao elenco do Fortaleza que um mês de férias. Essa foi a conclusão do fisiologista do clube, Edson Palomares, aos analisar os dados coletados dos jogadores logo no primeiro dia de retomada.
A diferença de perda de condicionamento comparando os dois períodos é de 12%. Isso implica numa recuperação mais rápido por parte dos atletas ao nível em que estavam antes da paralisação do futebol. Os dados foram apresentados ao técnico Rogério Ceni
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"Depois de férias, o atleta perde em torno de 30% do condicionamento e a pré-temporada não recupera isso, mas se dá capacidade para iniciar (a temporada) e depois de dois ou três meses jogando o atleta já chega próximo daquela mesma performance anterior. O que percebemos agora? o atleta não perdeu esses 30% (...) eles perderam em torno de 18%, então nós tivemos, comparativamente, um ganho de 12% nessa retomada”, verificou Palomares.
A explicação para esse perda menor, mesmo com uma maior quantidade sem atividades no clube, foram os treinos virtuais, feitos por meio de videoconferências. “Nas três últimas semanas estávamos fazendo atividades diárias com eles e isso foi muito importante, fundamental para que isso acontecesse (...) então vamos ter período mais breve para chegar àquela performance que nós estávamos (antes) e isso se deve ao fato que os atletas entenderam que não estava de férias e muitos se mantiveram ativos mesmo antes dessas três semanas”, explicou o fisiologista.