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Médico do Fortaleza explica protocolo de saúde do clube e mudanças na rotina dos jogadores

Atletas e demais funcionários do clube vão passar por treinamentos com medidas de higienização para evitar a contaminação pelo coronavírus
10:19 | Mai. 26, 2020
Autor Vinícius França
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Vinícius França Repórter de Esportes do O POVO
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Tipo Notícia

O Fortaleza já tem todo o seu protocolo de saúde pronto para quando puder voltar às atividades presenciais em meio à pandemia do novo coronavírus. Diretor do Departamento Médico clube, o doutor Claudio Maurício explicou, em áudio divulgado pela assessoria de imprensa tricolor, os detalhes sobre as medidas de prevenção e a nova rotina de atletas, comissão técnica e demais funcionários para evitar a disseminação da Covid-19.

Antes mesmo de uma possível autorização do Governo do Estado, que decretou isolamento social obrigatório até o dia 31 de maio, o Fortaleza já tem feito atividades regulares para orientar jogadores e colaboradores quanto a cuidados com higiene, deslocamento e vigilância de sintomas do coronavírus.

Com a suspensão dos treinos presenciais, o clube tem feito os trabalhos físicos por videoconferência, com presença constante do Departamento Médico: “Temos representantes durante os treinamentos não-presenciais, então a gente tem feito (os treinamentos) na presença da comissão técnica, fisiologia, fisioterapia, que também está vigilante a qualquer lesão, embora não seja um treinamento tão intenso”, conta Claudio Maurício.

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Desde o início do isolamento, o Fortaleza começou a planejar um protocolo de saúde para retomar as atividades normais, embora ainda não haja uma previsão certa. O médico do Leão fala alguns detalhes sobre o programa: “É muito dinâmico, porque a cada dia a gente conhecia um pouco mais da doença. Com diálogos com clubes de fora do Brasil e do Brasil, com representantes da CBF e com a liberação de alguns protocolos de outras ligas do mundo, a gente começou a adaptar o nosso à nossa realidade”.

Claudio Maurício garante que o programa permite um retorno “com o máximo de segurança possível”. De início, os treinos seriam realizados no CT Ribamar Bezerra, em Maracanú, tanto pelo isolamento físico do espaço quanto pela possibilidade de oferecer alojamentos individuais. Além disso, o clube também definiu “qual estafe vai trabalhar, sendo ele mais enxuto, com avaliação de comorbidades”, diz o diretor do DM tricolor.

Quanto à rotina dos jogadores, tudo vai ser afetado, desde a dinâmica dos vestiários até a alimentação dos atletas: “Os jogadores vão chegar com suas roupas trocadas. No campo, eles vão ter acesso aos seus materiais individualizados, seja suplemento, hidratação, toalha, álcool em gel, tudo etiquetado e nominado com o nome de cada atleta e também para a comissão técnica. A gente vai evitar refeições no clube. Vamos oferecer lanche e suplementação, mas não refeição em si”, explica Claudio.

Os demais funcionários que vão trabalhar durante a pandemia também receberão treinamentos quanto à higienização e sanitarização. O Fortaleza também vai realizar um fluxograma de testagens com os colaboradores, além de exigir o preenchimento de questionários diariamente e a aferição de temperatura antes de entrar no CT Ribamar Bezerra. “É uma nova rotina, uma forma de operar que respeita o comportamento da doença tentando minimizar a contaminação do nosso grupo”, finaliza o médico.

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