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Nenê Bonilha cita Alemanha sobre retomada do futebol, mas diz que é preciso acatar aos órgãos de saúde

Volante criticou ainda a possibilidade de diminuição do intervalo entre partidas, de 66 horas para 48 horas

Enquanto a CBF não apresenta o protocolo nacional que prepara para que os clubes possam retomar os treinamentos, mesmo com a pandemia do coronavírus atingindo seus picos no Brasil, dirigentes e jogadores tem como único modelo (para avaliar) o protocolo lançado pelo Federação Pernambucana de Futebol (FPF).

Dentre as principais medidas estão a utilização de máscaras, por parte dos atletas, a divisão do elenco em grupos e colocá-los para treinar em horários intercalados; a obrigatoriedade dos jogadores chegarem ao clube para treinar já utilizando o material e o uso de testes para a Covid-19.

O volante Nenê Bonilha, do Fortaleza, em live no Instagram do clube, se mostrou favorável às medidas, desde que tenham o aval dos órgãos de segurança. "Se essas opções forem as melhores para nós, temos que acatar. O que vier dos médicos, do pessoal da saúde, que nos passarem, temos que acatar. Hoje o principal é se cuidar e se conseguirmos voltar (aos treinos) se cuidando, melhor ainda", avalia o jogador.

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Ele não esconde, no entanto, o desejo de voltar à rotina. Bonilha chegou a citar o exemplo da Alemanha. "Eu li que lá o pessoal está treinando em grupos e tem possibilidade de jogar dia 9 (de maio), se isso acontecer vou ficar feliz demais. Aqui no Brasil, acho que vai demorar um pouco mais, mas minha expectativa é que isso tudo passe logo e a gente volte a jogar, mesmo com portões fechados”, disse o volante, reforçando, porém, a necessidade de ouvir as autoridades de saúde.

Ciente que o calendário vai apertar quando as competições retornarem, Nenê Bonilha criticou a possibilidade do intervalo entre partidas cair de 66 horas para 48 horas. “Para nós é impossível [...] o índice de lesão vai ser muito alto”, reclamou. O jogador destacou que para um clube como o Fortaleza a situação é ainda pior, por causa da geografia. “Imagina a gente jogar em Porto Alegre e depois aqui no Castelão, 48 horas depois. Nem com voos diretos, ida e volta, (daria certo) é muito desgastante", disse.

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