"Até agora não perdemos patrocinador, mas teve quem não conseguiu honrar compromisso", revela Marcelo Paz
Presidente, porém, diz que entende o lado das empresas e revelou que está conversando individualmente para resolver situação. Além disso, divulgou números de sócios
Em live realizada nesta terça-feira, 21, com o pré-candidato a Prefeitura de Fortaleza pelo partido Novo, Geraldo Luciano, o presidente do Fortaleza, Marcelo Paz, voltou a falar dos prejuízos da crise do novo coronavírus. O dirigente deu números na queda de sócios no mês de abril e falou que teve patrocinador que deixou de honrar os compromissos com o clube, além de reforçar que entende o lado das empresas.
"Até agora não perdemos patrocinador, mas já teve quem não honrasse o contrato, o que a gente entende. Estamos negociando individualmente, tendo atenção, fazendo de tudo para não perder o patrocinador. Se não puder pagar, a gente conversa, estende o contrato... há possibilidades. Há houve perda financeira de patrocinador, mas não de patrocinador", comentou Paz.
Sobre sócio-torcedor, Marcelo Paz disse que o mês de março ainda foi bom em número de adesões do sócio-torcedor, mas que o de abril não teve nem 10% da mesma eficiência do ano passado. "Tivemos ainda o aumento de 20% na inadimplência e tivemos cancelamentos também. Prorrogamos em dois meses o contrato dos sócios adimplentes e ajudamos aos inadimplentes ficarem em dia por meio de ações", acrescentou o mandatário.
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Sócio-torcedor do Fortaleza é renda importante do clube, principalmente desde 2018. Foi a segunda maior fonte de receita da agremiação em 2019, ficando atrás apenas dos contratos de televisão. Atualmente, o Leão está com pouco mais de 32 mil associados, mas chegou a ter 35 mil nas últimas semanas.
MUDANÇA NO PROGRAMA DE SÓCIO-TORCEDOR
Um assunto tocado pelo presidente foi sobre uma mudança no formato do programa sócio-torcedor do clube. Atualmente, associados adimplentes têm direito de ingresso no pacote, mas isso está sendo estudado pelo clube para mudar. Paz, porém, reforça que isso é "para o futuro".
"Estudamos o fato de um programa de sócio com 50% de desconto no ingresso, sem ter o direito de ir ao estádio, como alguns clubes fazem no país. Estamos avaliando porque pode ser uma situação para o futuro", explica o dirigente, que ainda cita o exemplo do Flamengo.
O Rubro-Negro fatura R$ 90 milhões com sócio-torcedores sem dar o direito de ingresso a eles, apenas benefícios de prioridade de compra.
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