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Loss chia de Pitana: ?Quem tem que controlar catimba é a arbitragem?

O árbitro escolhido pela Fifa para apitar a decisão da Copa do Mundo da Rússia não agradou a Osmar Loss na noite desta quarta-feira, em Itaquera. O técnico do Corinthians acredita que a sua equipe tenha sido prejudicada pelo argentino Néstor Pitana na vitória por 2 a 1 sobre o Colo-Colo, insuficiente para avançar às [?]
01:15 | Ago. 30, 2018
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O árbitro escolhido pela Fifa para apitar a decisão da Copa do Mundo da Rússia não agradou a Osmar Loss na noite desta quarta-feira, em Itaquera. O técnico do Corinthians acredita que a sua equipe tenha sido prejudicada pelo argentino Néstor Pitana na vitória por 2 a 1 sobre o Colo-Colo, insuficiente para avançar às quartas de final da Copa Libertadores da América.

?Quem tem que controlar catimba é a arbitragem?, contestou Loss, quando questionado sobre a postura dos seus jogadores diante do estilo de jogo adotado pelo time chileno. ?O Pitana foi muito conivente com a cera do Orion, goleiro. Você pode contar os sete minutos de acréscimo só no tempo concedido para atendimento médico. Considerando as substituições, dar 10 minutos não seria nada fora do normal. E não estou falando que faríamos o gol assim. Poderíamos ter feito em outras ocasiões?, acrescentou.

Um gol a mais colocaria o Corinthians, derrotado por 1 a 0 em Santiago, na próxima fase da Libertadores. Pressionando bastante o Colo-Colo, a equipe de Loss perdeu intensidade nos minutos derradeiros em função da expulsão do lateral esquerdo Danilo Avelar (no Chile, o volante Gabriel já tinha sido punido com o cartão vermelho). ?Não acho que a maneira como reagimos à catimba tenha influenciado. Foi umas nossas melhores partidas jogando ofensivamente. Tivemos 20 finalizações contra quatro do Colo-Colo. Estivemos concentrados durante todo o tempo?, defendeu.

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De qualquer forma, o que ocorreu na Arena Corinthians serviu de lição para Osmar Loss. ?Quando a gente fala em catimba, é importante lembrar que o tipo de arbitragem que se pratica no Brasil é muito distinto do sul-americano. Poucos árbitros deixam o jogo correr tanto quanto hoje. Em toda disputa de bola, a primeira coisa com que o Barrios se preocupava era deslocar o adversário. O Pitana não deu nenhuma dessas faltas, e a gente está habituado a marcarem aqui. Isso reflete intranquilidade?, argumentou.

O treinador só recuou em suas reclamações quando foi questionado sobre um suposto favorecimento da Conmebol aos times estrangeiros. ?As regras são as mesmas, mas as formas de interpretá-las são distintas. De resto, há um cunho para a direção responder. Prefiro não me pronunciar do que falar algo errado?, esquivou-se Osmar Loss.

Gazeta Esportiva

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