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Carille celebra quinto aniversário da sua maior conquista como auxiliar

Campeão paulista e brasileiro em sua primeira temporada como técnico efetivado do Corinthians, Fábio Carille também acumulou sucessos enquanto auxiliar de Tite e Mano Menezes. O maior deles foi o título do Mundial de Clubes de 2012, que completa cinco anos neste sábado. Carille teve as mais diversas atribuições durante a estadia corintiana no Japão. [?]
17:30 | Dez. 16, 2017
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Campeão paulista e brasileiro em sua primeira temporada como técnico efetivado do Corinthians, Fábio Carille também acumulou sucessos enquanto auxiliar de Tite e Mano Menezes. O maior deles foi o título do Mundial de Clubes de 2012, que completa cinco anos neste sábado.

Carille teve as mais diversas atribuições durante a estadia corintiana no Japão. ?Andei muito para fazer compras para os jogadores?, sorriu. ?Via muitos brasileiros e sempre ouvia o ?vai, Corinthians!?. No primeiro jogo (1 a 0 sobre o Al Ahly, do Egito), estava lá contra um adversário que exigiu demais. Depois, o que foi marcante e decisivo, observamos o Chelsea e voltamos ao hotel já com uma reunião para decidir pela substituição do Douglas pelo Jorge Henrique, pelas características do jogo?, acrescentou.

Com virtudes defensivas (hoje, Carille gosta de compará-lo ao paraguaio Ángel Romero), o atacante Jorge Henrique contribuiu para o Corinthians segurar o Chelsea na final em Yokohama. O atual comandante da equipe acompanhou a partida de um camarote.

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?Os auxiliares se revezavam no banco de reservas, e o Cléber Xavier, que acompanha o Tite há mais tempo, foi à final. Vi o jogo junto com alguns membros da comissão e diretores. Lembro que, na primeira bola do jogo, que pega na coxa do Chicão e para debaixo do Cássio, falei: ?Se não entrou agora, não vai entrar mais??, recordou, sorrindo.

A bola entrou, mas no gol defendido pelo Chelsea. O centroavante peruano Paolo Guerrero, que manchou a sua reputação de ídolo ao descumprir a promessa de só defender o Corinthians no Brasil quando recebeu uma proposta mais vantajosa do Flamengo, foi o responsável por cabecear para dentro.

?No primeiro tempo, o adversário foi melhor do que nós. O Cássio foi brilhante. Aí, marcamos um gol com o estilo do Corinthians: a bola é chutada por um, pega em outro, volta e sobra para o Guerrero. Foi uma emoção muito grande mesmo. Pelo primeiro jogo (Chelsea 3 x 1 Monterrey), quando os mexicanos não tiveram imposição de marcação, ficou a impressão de que o Chelsea nos atropelaria. Ouvimos isso demais, mas conquistamos uma vitória muito justa?, recordou.

Não foram só as ações dentro de campo, contudo, que ficaram na memória de Fábio Carille. ?Na nossa chegada a Yokohama, vimos um mar preto e branco e na frente do estádio. Aquilo nos emocionou muito. Sabíamos que havia muita gente, mas, quando você olha de perto, tem uma noção da grandeza do que foi tudo aquilo. Na entrada ao estádio, havia faixas de várias cidades de São Paulo. Tenho tudo muito vivo na minha cabeça. Foi um momento maravilhoso?, definiu o antigo assistente de Tite.

Gazeta Esportiva

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