Participamos do

Carille cita Ronaldo para dizer que recepção violenta é motivação

O Corinthians não contou com a sua torcida no clássico contra o São Paulo, por determinação de segurança, mas ganhou uma motivação do público rival quando chegou ao Morumbi. Para o técnico Fábio Carille, a recepção violenta ao ônibus da sua equipe mexeu com os brios dos atletas visitantes ? que jogaram mal no empate [?]
14:30 | Set. 24, 2017
Autor O POVO
Foto do autor
O POVO Autor
Ver perfil do autor
Tipo Notícia

O Corinthians não contou com a sua torcida no clássico contra o São Paulo, por determinação de segurança, mas ganhou uma motivação do público rival quando chegou ao Morumbi. Para o técnico Fábio Carille, a recepção violenta ao ônibus da sua equipe mexeu com os brios dos atletas visitantes ? que jogaram mal no empate por 1 a 1 da manhã deste domingo.

?A nossa chegada aqui sempre é uma guerra. Parece que estamos chegando a um campo de batalha. Mas gosto que isso aconteça. Acorda o meu time?, comentou Carille, irritado. Aglomerados diante do Morumbi, torcedores rivais arremessaram latas de cerveja e pedaços de madeira no ônibus corintiano. Um deles quebrou o para-brisa.

Carille aproveitou o assunto para rememorar um episódio que presenciou quando ainda era auxiliar do Corinthians. ?Lembro do Ronaldo, em 2009. Foi a mesma coisa quando chegamos. Aí, ele gritou assim: ?P?, mas são burros demais: me acordaram?, narrou.

Seja assinante O POVO+

Tenha acesso a todos os conteúdos exclusivos, colunistas, acessos ilimitados e descontos em lojas, farmácias e muito mais.

Assine

Nas semifinais do Campeonato Paulista de 2009, Ronaldo não queria dar uma resposta somente aos torcedores do São Paulo. Ele se irritou com uma declaração de Carlos Augusto de Barros e Silva (o Leco, então vice-presidente de futebol e hoje presidente do clube do Morumbi), que havia ironizado a sua forma física. Marcou um dos gols da vitória por 2 a 0 e chamou o dirigente de ?babaca?.

Carille mencionou Ronaldo porque havia sido questionado sobre uma atitude do volante Gabriel. Neste fim de semana, o seu atleta segurou o órgão genital na direção das arquibancadas do Morumbi para comemorar o gol do atacante Clayson, no segundo tempo.

?Não vi isso ainda. Não me passaram nada. Vamos esperar?, esquivou-se o treinador. ?Se aconteceu, chamaremos a atenção dele. Mas, p? que o pariu, falar em melhorar o Brasil com isso é demais. Vamos pensar em tudo, então?, desabafou Fábio Carille.

Gazeta Esportiva

Dúvidas, Críticas e Sugestões? Fale com a gente