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Sindicato dos atletas entende intervalo inferior a 66 horas em jogos do Estadual como excepcionalidade

Não há intervalo mínimo estabelecido, mas os atletas precisam concordar com as situações da tabela, segundo o presidente do Safece

A pressa em adiantar o Campeonato Cearense o máximo possível, a partir do retorno da competição, nesta segunda-feira, 13, se explica pela escassez de datas no novo calendário do futebol brasileiro, o que poderia comprometer o término do Estadual. Em nome dessa aceleração, no entanto, o acordo de 66 horas de intervalo entre duas partidas será sacrificado.

A condição, firmada em 2017, entre Federação Nacional dos Atletas Profissionais de Futebol (Fenapaf) e CBF, não será cumprida na retomada do certame local, pelo menos da 6ª para a 7ª rodada da segunda fase, devido às condições excepcionais, segundo o presidente do Sindicato dos Atletas de Futebol do Estado do Ceará (Safece), Marcos Gaúcho. Ele afirmou ao Esportes O POVO que não é momento para intransigência.

“Neste momento de excepcionalidade, entendemos que precisamos ser transigentes com a situação, devido primeiramente às garantias dos cumprimentos dos protocolos de segurança para os atletas e demais envolvidos nos jogos do campeonato cearense, liberado pelo Governo, e em segundo lugar entender a coletividade, que envolve também os interesses dos árbitros, cronistas esportivos e demais profissionais que fazem parte de uma partida de futebol”, justificou Gaúcho.

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O presidente do Safece disse que não foi estabelecido um limite menor junto à Federação Cearense de Futebol ou aos clubes, mas os atletas precisam concordar com as situações estabelecidas. “Conversamos com alguns atletas dos clubes envolvidos e entendemos que devido às circunstâncias, será necessário jogar sem as 66 horas de intervalo entre partidas, desde que isso não se torne uma regra”, explicou.

Como forma de diminuir o impacto físico, a Federação Cearense de Futebol implantou parada técnica obrigatória a cada tempo de jogo e acatou o aumento de substituições de três para cinco, como orientado pela FIFA.

Segundo Marcos Gaúcho, a única possibilidade do Safece mudar de posicionamento é se os jogadores reivindicarem algo contrário ao sindicato.

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