Ceará possui a quarta melhor defesa e o sexto pior ataque do Brasileirão

A média de um gol marcado e um sofrido por jogo revela desequilíbrio do time alvinegro na Série A

Invicto há 11 partidas no Brasileirão, o Ceará soma apenas duas vitórias e nove empates neste período e está estacionado na 15° colocação do campeonato, com 18 pontos. Em 15 rodadas, o Alvinegro marcou 15 gols e foi vazado 15 vezes, obtendo o sexto pior ataque e a quarta melhor defesa da Série A.

O Vovô só marcou mais gols no Brasileirão que as equipes que estão na zona de rebaixamento – Goiás (14), Cuiabá (11), Juventude (13) e Fortaleza (13) – e o América-MG, que balançou as redes somente 12 vezes e está na 13° colocação da competição. Em contrapartida, apenas três clubes sofreram menos tentos que o escrete alvinegro: Palmeiras (12), Corinthians (14) e Fluminense (14).

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A média de um gol marcado e um sofrido por jogo revela o desequilíbrio no time do Ceará no Brasileirão e que ficou mais evidente após a lesão de Mendoza, artilheiro da equipe no certame nacional com sete tentos anotados.

Apesar de possuir uma defesa sólida, a baixa produtividade ofensiva da equipe custou pontos preciosos que poderiam colocar o Vovô na primeira parte da tabela.

Há seis jogos no comando do Ceará, Marquinhos Santos terá a missão de elevar a efetividade do ataque alvinegro sem fragilizar o setor defensivo do time, que conta com atletas que auxiliam na fase ofensiva, como Nino Paraíba e Bruno Pacheco.

Neste período, o treinador não utilizou o sistema com três volantes no meio-campo apenas uma vez, no empate por 1 a 1 contra o Internacional, na última rodada. Com esse sistema tático de maior proteção no setor central do campo, atribuir maior movimentação ofensiva com e sem a bola desses atletas pode ser a chave para melhorar os números do ataque do Vovô.

Embora os volantes protejam os espaços dos laterais, que avançam constantemente ao ataque, é necessário que eles também se aproximem dos homens de frente para dar apoio, tanto para servir como opção de passe, quanto para realizar a pressão pós-perda no momento em que a equipe perde a bola, com o objetivo de tornar o ataque alvinegro mais dinâmico sem abdicar da forte marcação.

Ainda sem uma semana livre entre os jogos para treinar com os atletas desde que chegou a Porangabuçu, Marquinhos Santos terá o desafio de realizar ajustes finos em pouco tempo para tornar o time mais equilibrado e atingir os objetivos a curto prazo, que incluem voltar vencer no Brasileirão, avançar de fase na Sul-Americana e reverter o placar de ida na Copa do Brasil, contra o Fortaleza.

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