Luiz Otávio refuta vantagem física do Ceará na final do Nordestão por elenco descansado
Zagueiro comparou duelo a guerra, reforçou necessidade de preparação máxima e descartou jogar pela vantagem construída no primeiro jogo da final
A comissão técnica do Ceará fez todo um planejamento para chegar no segundo jogo da final da Copa do Nordeste com o time considerado titular descansado. Para isso, jogou com reservas na Bolívia, pela Sul-Americana e conseguiu trazer um ponto.
Adversário do Vovô na decisão, o Bahia fez diferente e foi de time principal contra o Independiente-ARG na terça-feira, 4, também pela Sul-Americana. Diante disso, em tese, o Ceará deve chegar mais inteiro para o segundo jogo da final do Nordestão. O zagueiro e capitão do time, Luiz Otávio, no entanto, trata logo de afastar qualquer ideia de vantagem.
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"Eu já vou quebrar esse negócio de um (time) ter jogado o outro não. Em final, se você está pensando em administrar vantagem, acaba se ferrando, digamos assim. A gente sabe aquilo que precisa fazer para vencer a partida e aquilo que a gente não deve fazer. Então a gente está muito concentrado, focado, esperando um jogo muito difícil, por isso que estamos nos preparando", avisa.
Por ter vencido o jogo em Salvador por 1 a 0, semana passada, o Alvinegro joga por qualquer vitória ou empate no Castelão. O Bahia tem obrigação de vencer por dois gols de diferença para ficar com o título. Se o tricolor baiano ganhar apenas com um gol de diferença, a decisão vai para os pênaltis.
Luiz Otávio comparou o jogo deste sábado, no Castelão, às 16 horas, a uma guerra e ressaltou a importância da preparação para brigar pelo tricampeonato. "Quando você vai para a guerra, sabe que pode morrer a qualquer momento, então tem que se preparar pra caramba, para sobreviver. Isso que a gente tá fazendo, tá pensando sempre positivo, sabemos do adversário vamos enfrentar e a gente vai lutar com as armas que tem para tentar vencer”, prega.
Sobre o planejamento feito pela comissão técnica, o zagueiro, que faz dupla com Messias, disse que a avaliação se foi certo ou errado vai depender muito do resultado da final — não especificou de que público estava falando —, mas disse que a decisão foi tomada com convicção.
"Foi um planejamento todo detalhado, estudado e conversado. Se Deus quiser, quando chegar no sábado e a gente vencer o Bahia e for campeão, vai falar que deu certo. Mas se acontece ao contrário, um revés, vai falar que deu errado. Então foi baseado tudo na convicção, não só da comissão técnica, (mas) junto com todo o departamento de futebol. Então espero que dê tudo certo. A gente tem que fazer as coisas com convicção e foi isso que levou a tomar essa decisão", disse.
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