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Remanescente de 2015, Samuel Xavier revela "confiança" no bicampeonato do Ceará no Nordestão

Além de Samuel Xavier, Ricardinho e Wescley também participaram do título de 2015 e têm chance de repetir o feito contra o Bahia
18:22 | Jul. 31, 2020
Autor Domitila Andrade
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Domitila Andrade Repórter Esportes
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Tipo Notícia

São os mesmos protagonistas, revivendo dois jogos finais no mesmo torneio. Ceará e Bahia, neste sábado, 1º, e na próxima terça, 4, reprisam os duelos derradeiros da Copa do Nordeste de 2015. E alguns personagens desse enredo tornam a viver as mesmas emoções em campo. São os casos, no Alvinegro, do meia Ricardinho, do atacante Wescley e do lateral direito Samuel Xavier.

As semelhanças são muitas, mas Samuel, passados cinco anos, também destaca as diferenças e revela "confiança" em que roteiro termine como em 2015, com o Ceará levantando a orelhuda. Entre as mudanças está a da decisão feita inteiramente fora de casa, no Pituaçu, em Salvador, e sem público. Samuel diz que a torcida faz falta e não dá para se acostumar, mas acredita que o Bahia não leva vantagem, um vez que não terá apoio da torcida dentro do estádio.

"Em 2015, a nossa equipe era bastante entrosada, uma equipe que já vinha de 2014, com bastante gente no elenco. Esse ano, tá sendo diferente porque chegaram muitos jogadores e também teve essa parada por causa da pandemia. Vai ser diferente, mas acredito que a gente chega com condições, sim, de ser campeão", disse em coletiva de imprensa, feita à distância e disponibilizada pelo clube. O lateral, depois de 2015, passou por Sport-PE e Atlético-MG, e retornou ao Vovô em 2018. 

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Para acreditar nesse final feliz para o Vovô, o lateral esquerdo ressalta a "liga" que elenco tem apresentado em campo. "A nossa equipe tá conseguindo dar liga muito rápido a gente tá conseguindo entrosar bastante. A gente tem todas as condições de enfrentar o Bahia e conseguir esse titulo. Nossa equipe tem treinado forte e feito bons jogos, acredito que a gente chega com bastante confiança para conseguir esse titulo", observa.

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Um dos fatores para essa convicção do atleta está na beira do campo. O treinador Guto Ferreira, que tem comandado o Ceará a a partir dos jogos pós-parada devido a pandemia de Covid-19, é linha dura no quesito tático e, conforme o atleta, tem se obstinado em repassar os conceitos ao grupo. "O professor Guto cobra bastante a gente na parte tática. A gente fala que é uma coisa chata, mas é pro nosso bem. Ele gosta bastante de dar ênfase nesse trabalho taticamente. E a gente tem colocado isso nos jogos", conta.

Posse de bola, tabelas curtas próxima da área e reforço da função defensiva são alguns dos fundamentos trabalhados por Guto e citados por Samuel Xavier. "Ele cobra a gente bastante ali na parte de trás, e a gente tá colocando isso em prática. Nessa retomada, tomamos só um gol (na Copa do Nordeste, contra o CRB). Uma equipe que toma menos gol fica mais próximo da vitória", acredita.

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