Ceará tem prejuízo de R$ 14,6 mil em jogo com portões fechados diante do Sport

O Ceará foi obrigado a jogar contra o Sport sem a presença da torcida nesse domingo, 15, no Castelão, pela Copa do Nordeste. A decisão da Justiça Federal fez o Vovô jogar com portões fechados pela segunda vez na temporada. Desta vez, porém, o motivo foi por saúde pública, devido ao surto do novo coronavírus. Sem ninguém nas arquibancadas, o Alvinegro saiu no lucro ao virar pra cima do adversário com um 2 a 1 no placar, mas o borderô da partida registrou um prejuízo de R$ 14.682,00.

A maior despesa do Ceará na partida foi o “quadro móvel I”, que abrange controle de acesso, segurança, limpeza, supervisão de jogo e fiscal de campo, no valor de R$ 8.350,00. Em seguida, vem a alimentação nos camarotes, das forças de segurança pública presentes no estádio e da arbitragem, gerando um montante de R$ 3.232,00. Juntas, a produção do evento e a ambulância custaram R$ 2.300.

Outras despesas como o coordenador de campo, de imprensa e o supervisor, da CBF, e locação de estrutura iluminação e placar totalizaram R$ 700. Como a diretoria do Vovô foi avisada algumas horas antes do jogo que a Justiça havia determinado portões fechados, o clube ainda gastou R$ 100 com emissão de ingressos.

Na partida contra o Freipaulistano, pela Copa do Nordeste, o Ceará recebeu uma punição e também jogou com portões fechados. Mesmo o jogo sendo no estádio Presidente Vargas, que é significativamente menor do que o Castelão, o prejuízo registrado no borderô foi ainda maior: R$ 20.337,40. O motivo foi o aluguel de campo, que por si só custou R$ 6 mil. Na Arena, os clubes são isentos dessa taxa devido a um acordo com o Governo do Estado.

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