Ricardinho diz que manter o Ceará na Série A é o "mínimo" para terminar ano bem

Em meio à repercussão negativa do veto às coletivas até o jogo decisivo contra o Botafogo, o Ceará voltou atrás e colocou um dos jogadores mais experientes da equipe, Ricardinho, para ser o porta-voz em conversa com a imprensa. Antes das 11 horas desta sexta-feira, 6, o meio-campista apareceu na sala de imprensa e respondeu de maneira serena as perguntas dos jornalistas, em quase 30 minutos de conversa.

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O dono da camisa número 8 admitiu erros da equipe, como a falta de efetividade, e afirmou que a temporada de 2019 servirá de aprendizado. Precisando de apenas um empate para permanecer na Série A, Ricardinho fala bastante sobre se cercar de pensamento positivo e confiança para fazer uma grande atuação e salvar o Ceará do rebaixamento.

"Tem que ser o grande jogo, aquele jogo especial que vai ficar marcado. Mesmo que nós não tenhamos sido efetivos nas últimas partidas, não adianta lamentar. É pensar pra frente, ter confiança porque a gente depende das próprias forças. Pensamento positivo para fazer uma grande partida. Quem for (para o jogo), vai estar lá se entregando. Desta maneira é que nós vamos encarar esta partida", afirmou o meia.

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Ricardinho espera por cenário de "guerra" para a partida decisiva no domingo, no Rio de Janeiro, às 16 horas. O Botafogo chega para o duelo ainda sonhando com a classificação para a Sul-Americana. No mesmo horário, o Cruzeiro estará buscando a permanência em jogo contra o Palmeiras, no Mineirão (MG).

"Tivemos um início regular, mas depois os resultados não vieram. Mas hoje estamos aí dependendo das próprias forças. O jogo domingo é decisão que depende da gente fazer com que o ano termine bem, permanecendo na Série A. É o mínimo que podemos fazer", comentou.

Com pouquíssimo tempo para ajustar a equipe, o técnico Argel, que completou uma semana no cargo nesta sexta, tem buscado passar seus conceitos na base da conversa, ressaltou Ricardinho. O meia também contou que o treinador tem "inflamado" o vestiário para motivar os atletas.

"Temos que assimilar muito rápido porque não tem como trabalhar. Esse é o grande ponto dele, a motivação. Ele dá moral para o jogador desempenhar o melhor", explicou.

Questionado sobre o comparativo das temporadas de 2018 e 2019, Ricardinho afirmou que a principal diferença entre as campanhas foi a falta de efetividade. No ano passado, o Vovô começou mal o campeonato, mas conseguiu uma arrancada com a chegada do técnico Lisca e garantiu a permanência com uma rodada de antecedência, chegando a brigar por vaga na Sul-Americana no último jogo.

"Acabou sendo mais tranquila (a campanha de 2018) na parte final porque já tínhamos nos livrado. Agora tem que confirmar na rodada final. Não adianta falar em erros de arbitragem. Dentro de campo, não fomos efetivos para que pudéssemos estar mais tranquilos e buscar algo a mais. Serve como grande escola, aprendizado. São lições sobre o que deixamos de fazer, o que deve melhorar, buscando sempre a evolução", finalizou.

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