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Fabinho fala sobre campanha do Ceará na Série A, bastidores e permanência para 2019

O volante abriu o jogo para o Esportes O POVO
11:12 | Nov. 30, 2018
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Apesar de não compor o elenco do Ceará desde início da disputa da Série A do Campeonato Brasileiro, Fabinho viveu os dois extremos e viu o clube dar a volta por cima depois de ter seu rebaixamento para a Segundona antecipado por muitos.

Em conversa com o Esportes O POVO, o volante comentou sua temporada no Vovô e projetou o ano de 2019, falando sobre o momento individual e uma permanência na equipe que poderá disputar até cinco competições caso se classifique para Sul-Americana (precisa vencer o Vasco no domingo).

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"Foi muito importante conquistar essa permanência. Quando cheguei aqui, o clube tinha apenas cinco pontos em doze rodadas. Era um momento delicado, mas eu recebi esse convite como uma missão e fico feliz porque o alcançamos ainda com uma rodada de antecedência".

O atleta comentou ainda que tinha recebido outras propostas e que no momento eram situação melhores, mas o projeto de recuperação do Ceará e a oportunidade de ser efetivo nesse processo foram cruciais para sua escolha.

"Tinha propostas melhores, de clubes da Série A que, naquele momento, viviam um momento mais interessante, como exemplo do Paraná, Chapecoense e outros dois do Rio de Janeiro. Mas o presidente (Robinson de Castro) me apresentou o projeto de reação imediata e não pensei duas vezes".

Fabinho falou sobre Jorginho, que teve uma passagem relâmpago pelo Alvinegro com três partidas e três derrotas. Além da chegada de Lisca e a importância do treinador na recuperação do grupo e do próprio atleta. 

"Não trabalhei muito tempo com o professor Jorginho e não tenho tanto o que comentar. Mas naquele momento não dava para ter uma grande mudança. Creio até que um dos fatores do nosso sucesso foi a parada da Copa do Mundo. Lisca, com toda sua inteligência e competência, soube extrair o nosso melhor. Foi quase que uma mini-temporada. Fora que ele é muito elétrico e isso motivou o grupo, deu aquela balançada".

"Além da minha própria motivação individual. Tive uma lesão no Internacional e perdi espaço. Recuperei minha confiança e pude ajudar o Ceará (foram 14 jogos pelo Vovô). Um exemplo é que eu já tinha feito essa função de lateral, mas me sinto a vontade mesmo é  na minha de origem, que é volante. Aqui eu evolui bastante na posição e tive que deixar a vaidade de lado em prol do grupo".

Com contrato até o fim de 2019, Fabinho falou sobre sua permanência no Vovô, propostas de saídas e objetivos individuais. Aproveitou também para destacar a confiança no trabalho da diretoria no planejamento para o ano que se aproxima e a importância do Estado de ter suas duas principais equipes na elite do futebol nacional.

"Quero ficar sim! Sempre tenho essa média de estar em um clube durante um período de dois anos. Quero poder ajudar o Ceará porque 2019 será uma temporada muito importante para o grupo e individualmente também, quero manter o ritmo. Essa parte de propostas eu deixo para ouvir após o fim do campeonato, mas pretendo permanecer. Só não podemos cometer o mesmo erro, 2018 foi de aprendizado. A diretoria tá muito consciente em formar um grupo qualificado e eles são muito capacitados para isso".

"Já disputei muitos grenais (clássico entre Grêmio e Internacional) e sei do peso que tem. Vai ser muito importante pro Estado e não falo isso só para os times, mas para empregos e visibilidade de uma forma geral. É bacana ver que os clubes têm caminhado lado a lado para uma qualificação profissional. Essa rivalidade tem que ter um limite e o exemplo começa pela gente que representa essas grandes instituições". 

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