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"Se estiver na Série A e eu sair, ninguém vai me chamar de covarde", diz Robinson de Castro sobre Ceará

Presidente do alvinegro ainda complementou que, com o time na primeira divisão, ficaria mais à vontade de tomar a decisão se vai se reeleger
15:22 | Out. 10, 2018
Autor Gerson Barbosa
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Gerson Barbosa Repórter Rádio O POVO CBN
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Tipo Notícia
[FOTO1] Presidente do Ceará em último ano de mandato, Robinson de Castro esteve nesta quarta-feira, 10, no programa Trem Bala, da TVC e foi enigmático ao falar sobre uma possível candidatura para mais um triênio no clube. Quando perguntado pela repórter Germana Pinheiro se iria se candidatar, Robinson respondeu que ainda não tomou sua decisão, mas precisa antes de tudo deixar o time na Série A. Declarou também que podem chamá-lo de covarde caso saia com a equipe na Série B, além de que se sentiria mais à vontade de tomar a decisão se permanece ou não com time na elite. 

"É uma decisão que eu quero tomar, mas que ela seja a mais serena possível. Primeiro, o meu objetivo é deixar o Ceará num lugar bom, na Série A. Garantindo na primeira divisão, fico à vontade para tanto sair quanto ficar. Se tiver lá [na Série A] e eu sair, ninguém vai me chamar de covarde, que abandonei o clube. Se tiver num lugar bom, me sinto até mais à vontade para tomar a decisão", declarou o presidente alvinegro. 

Além do assunto reeleição, o mandatário foi questionado se estava aliviado com a atual situação do Vovô, que se mantém em melhor posição do que outrora na Série A. "Quem preside o Ceará nunca está aliviado. Você precisa ter maturidade, o equilíbrio para viver o bom e o mau momento. Sou a mesma pessoa, com a mesma maturidade nos dois momentos", comentou Robinson. 

Por fim, o presidente declarou confiança na manutenção do Ceará na primeira divisão, apontando o que foi feito para que o momento mudasse. "Tenho plena convicção que estaremos na Série A ano que vem. Não fomos bem no começo, mas na parada da Copa conseguimos dar uma repaginada. Condicionamos nossos atletas para a competição, a chegada de uns jogadores e a união interna [foi fundamental] para trabalhar com tranquilidade e buscarmos esse momento no segundo turno", finalizou. 

Confira também: ouça o novo episódio do FutCast, o podcast do O POVO sobre o futebol cearense:
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