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Élton e Cuesta se reencontram três meses após denúncia de suposta injúria racial

Caso não foi adiante. Segundo atacante, ele teria sido chamado de "macaco" pelo defensor na partida entre Ceará e Internacional, em julho
17:44 | Out. 23, 2017
Autor Lucas Mota
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Lucas Mota Repórter na editoria de Esportes
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Tipo Notícia

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O Ceará enfrenta o Internacional neste sábado, 28, às 16h30min (horário de Fortaleza), no Beira-Rio, pela 32ª rodada da Série B. O jogo marca o reencontro entre o atacante Élton e o zagueiro Victor Cuesta, mais de três meses após a denúncia do jogador do Alvinegro de ter sofrido uma suposta injúria racial pelo defensor do Colorado. Apesar de ter aberto um Boletim de Ocorrência (B.O.), o centroavante preferiu não levar o caso adiante e nunca chegou a representar contra o argentino.

Procurado pelo Esportes O POVO nesta segunda-feira, 23, o delegado responsável pelo caso na época, Wilder Brito, titular do 16º Distrito Policial (DP), informou que oficiou o jogador do Ceará duas vezes para fazer a representação. Entretanto, Élton nunca compareceu à delegacia para dar seguimento ao caso.

"Só ele que pode fazer, representar. O oficial foi duas vezes, mas ele não deu a mínima. Não adianta abrir o BO sem a representação", comentou o delegado Wilder Brito.

O Esportes O POVO procurou o Ceará, que informou que o jogador não se pronunciará.

Repercussão
A denúncia sobre a suposta injúria racial ganhou repercussão nacional. Segundo Élton, o zagueiro Victor Cuesta teria o chamado de "macaco" por duas vezes na partida entre os times, no Castelão, em julho, no primeiro turno da Série B. Dois dias após a partida, o atacante registrou um BO.

O argentino negou a suposta fala racista em breve pronunciamento à imprensa. "Nunca fiz isso. Nunca aconteceu nada estranho na minha carreira. Se você procurar, nunca faltei com respeito com juiz, colega, adversário ou companheiro", declarou na ocasião.

Na partida, Élton disse que informou ao árbitro Leandro Bizzio Marinho
sobre a suposta injúria racial. Na súmula do jogo, Leandro Bizzio não relatou nenhum caso de racismo.

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