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Atacante Lelê é multado pela diretoria do Ceará após xingar torcedor

O jogador fez o xingamento durante uma entrevista e pediu desculpas no dia seguinte. O clube não divulgará valores, nem porcentagem
19:34 | Jul. 24, 2017
Autor Lucas Mota
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Lucas Mota Repórter na editoria de Esportes
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Tipo Notícia

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O presidente Robinson de Castro afirmou nesta segunda-feira, 24, em entrevista ao programa Trem Bala, da Rádio O POVO/CBN, que o atacante Lelê foi multado pela diretoria do clube após o atleta xingar um torcedor. O mandatário do Alvinegro explicou que o jogador não se referiu à torcida do Ceará, mas a uma pessoa específica. Não serão divulgados valores, nem porcentagem.

"Deixar claro que não foi uma posição dele contra a torcida do Ceará. Se fosse, eu seria o primeiro a estar a frente contra a continuidade dele no clube. Foi uma discussão de cabeça quente. Nós advertimos, penalizamos de forma pecuniária. Não podemos extrapolar, a torcida é o maior patrimônio do clube", comentou Robinson.

O episódio ocorreu após o fim do jogo entre Ceará e Goiás, no Castelão, na última sexta-feira, 21. Depois da partida, em entrevista à Rádio Verdes Mares, o atleta xingou um torcedor. "Agora, é escutar esse torcedor de 'merda' aí, agora é dar a volta por cima", disse o jogador. No dia seguinte, os muros do Estádio Carlos Alencar Pinto foram pichados com recado pedindo a saída de Lelê e da diretoria. O atacante também divulgou um vídeo com pedido de desculpas.
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Para Robinson, discussões acontecem inclusive com familiares e pessoas próximas, mas a diretoria espera que os jogadores mantenham o equilíbrio emocional diante de situações de estresse. "Quantas vezes não fui abordado com palavrões, violência. O atleta tem que ter essa postura (de equilíbrio). Às vezes tem até que evitar dar entrevista para não falar besteira, o que não deve", disse o presidente do Ceará.

O mandatário relembrou o caso do Wescley, que foi denunciado pela própria esposa por violência doméstica, e ressaltou a importância de Lelê no elenco. "É um jogador (Lelê) de velocidade. São poucos com esse perfil. Ele mesmo foi procurado por times de Série A. Lembro do caso Wescley. De uma hora para outra, queriam execrar o Wescley, tirá-lo do clube, e banquei ele porque sabia que era importante. Foi um momento da vida dele, rápida, passageira, um erro que tinha cometido. Hoje muita gente me pergunta: cadê o Wescley?".

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