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Atlético-MG e Botafogo fazem grande jogo, mas não saem do zero

O grande jogo protagonizado por Atlético Mineiro e Botafogo na Arena Independência não foi coroado com o gol. Apesar de muita disputa, chances criadas e finalizações, os goleiros pouco trabalharam para manter o resultado em igualdade. O resultado acabou sendo ruim para os dois times. Pelo lado do Glorioso, o triunfo poderia qualificar o time [?]
18:15 | Out. 29, 2017
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O grande jogo protagonizado por Atlético Mineiro e Botafogo na Arena Independência não foi coroado com o gol. Apesar de muita disputa, chances criadas e finalizações, os goleiros pouco trabalharam para manter o resultado em igualdade. O resultado acabou sendo ruim para os dois times. Pelo lado do Glorioso, o triunfo poderia qualificar o time mais perto dos quatro primeiros colocados e para o Galo a chance de desgarrar do pelotão de baixo também foi desperdiçada.

O que se viu foram dois tempos muito distintos. Depois de 45 minutos iniciais muito intensos e com chances de gol para ambos os times, a segunda etapa acabou bem menos disputada e o que se viu foi o Atlético Mineiro tomando conta da bola e chegando com mais perigo. A melhor chance, entretanto, foi do Botafogo com Guilherme, que exigiu grande defesa de Victor.

O JOGO

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Atlético Mineiro e Botafogo protagonizaram um primeiro tempo muito bom, de diversas oportunidades, muito brigado e bem jogado. Nos primeiros minutos, a partida foi muito franca, com as duas equipes bem abertas e chegando com bastante frequência ao ataque. Aos poucos, o time da casa viu o adversário pressionar a saída de bola e ganhar as jogada. Entretanto, não as finalizações sempre saíram divididas e pouco assustavam o goleiro Victor. A partir dos 25 minutos, o Atlético melhorou de rendimento e deixou o time carioca mais acuado, mas não conseguiu furar a defesa.

A primeira grande chance foi do time da casa. Aos quatro minutos, Otero fez boa jogada individual pelo lado direito e conseguiu a finalização. No meio do caminho a bola desviou em Fábio Santos e quase enganou Gatito, que fez a defesa com os pés. No rebote, o jogador venezuelano tinha o gol aberto, mas isolou.

Aos poucos a equipe do Botafogo começou a apertar a marcação e forçar ligações diretas o time atleticano. As divididas, entretanto, sempre ficavam com o time carioca, que utilizava muito as laterais e os cruzamentos para a área. Dessa forma surgiram as melhores chances do Glorioso.

A melhor chance do time do Botafogo foi aos 17 minutos. Victor Luis aproveitou a jogada de linha de fundo e fez o cruzamento. Bruno Silva e Brenner estavam na bola e um acabou atrapalhando a finalização do outro, deixando o arremate mascado e a bola por cima do gol de Victor.

Com a dificuldade de armação, a alternativa do Atlético foi utilizar Otero mais atrás. O venezuelano foi o grande destaque do time na primeira etapa e começou a buscar a bola dos pés dos zagueiros, na tentativa de comandar as ações ofensivas. porém, quando ultrapassava o meio-campo, encontrava um sistema defensivo bem postado e que criava muitas dificuldades de finalização das jogadas.

Pelo lado do Galo, a melhor chance veio apenas aos 38 minutos. Robinho, Fred e Fábio Santos fizeram boa jogada pelo lado esquerdo. O lateral fez o cruzamento na cabeça de Valdívia, que tocou muito fraco e nas mãos de Gatito Fernandéz.

Na segunda etapa, o Atlético Mineiro voltou melhor e mais incisivo no campo de ataque, criando algumas dificuldades para a defesa do Botafogo. Logo aos dois minutos Fábio Santos recebeu lançamento de Marcos Rocha e finalizou nas mãos do goleiro botafoguense.

Apesar da vontade e de algumas chances, o ritmo do segundo tempo começou bem abaixo de como terminou nos primeiros 45 minutos. As equipes voltaram com propostas menos verticais e o que se viu foi um jogo mais trancado no meio-campo. Aos 16 minutos, o Galo teve mais uma chance e o chute de Otero rendeu apenas um golpe de vista por parte de Gatito. Pouco depois, Fred fez boa jogada de pivô e rolou para o venezuelano, que chutou por cima.

A primeira vez que o Botafogo chegou ao ataque no segundo tempo foi por meio da bola parada. Aos 21 minutos, João Paulo bateu falta para área, mas passou por todo mundo. Oito minutos depois veio a melhor chance do segundo tempo para o Glorioso. Guilherme aproveitou a bola deixada por Pimpão e ateu cruzado. Victor mostrou boa reação e agarrou.

Os dois treinadores fizeram mudanças com o intuito de deixar as equipes mais ofensivas. Oswaldo de Oliveira colocou Rafael Moura para jogar ao lado de Fred e na primeira chance do centroavante ele fez boa jogada individual, acertando a trave de Gatito, que nada pôde fazer.

Não faltou polêmica na reta final do jogo. Aos 44 minutos, a equipe do Atlético Mineiro reclamou de pênalti em lance que a bola rebateu na mão de Igor Rabello. Entretanto, o árbitro mandou seguir o jogo. A reta final foi na base do abafa, com o Atlético Mineiro tentando fazer o possível. Nenhum dos levantamentos na área foi efetivo e a partida terminou empatada: 0 a 0.

FICHA TÉCNICA

ATLÉTICO MINEIRO X BOTAFOGO

Local: Arena Independência, em Belo Horizonte (MG)

Data: 29 de outubro de 2017 (Domingo)

Horário: 17h(de Brasília)

Árbitro: Sandro Meira Ricci (Fifa-SC)

Assistentes: Emerson Augusto de Carvalho (Fifa-SP) e Marcelo Carvalho Van Gasse (Fifa-SP)

CARTÃO AMARELO:

Botafogo: João Paulo, Joel Carli

Atlético Mineiro: Elias

ATLÉTICO-MG: Victor; Marcos Rocha, Leonardo Silva, Gabriel e Fábio Santos; Adilson, Elias, Valdívia (Cazares), Otero (Rafael Moura); Robinho (Clayton) e Fred

Técnico: Oswaldo de Oliveira

BOTAFOGO: Gatito Fernandéz; Arnaldo, Joel Carli, Igor Rabello e Victor Luis (Guilherme); Matheus Fernandes, Bruno Silva, Gilson, João Paulo; Brenner (Vinícius Tanque) e Rodrigo Pimpão (Dudu Cearense)

Técnico: Jair Ventura.

Gazeta Esportiva

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