Jogadores rejeitam proposta de intervalo de 48 horas entre partidas pós-pandemia

Acordo fechado pela Federação dos Atletas em 2017 prevê diferença mínima de 66 horas entre um jogo e outro

Os jogadores rejeitaram a alternativa da CBF de diminuir o intervalo das partidas de 66 horas para 48 horas com o intuito de completar o calendário de 2020, apesar dos problemas impostos pela pandemia do coronavírus. Ainda não há previsão de início das competições.

"Nós fizemos a consulta. Todos disseram não. Não pode haver jogo com intervalo inferior a 66h. A Fenapaf não está autorizada a quebrar o acordo, pois a categoria não aceita. É para cumprir o acordo assinado em Campinas, há três anos, que se estendeu para todo o Brasil", disse Felipe Augusto, presidente da Federação Nacional dos Atletas Profissionais de Futebol, ao globoesporte com.

O intervalo mínimo de 66 horas entre um jogo e outro do mesmo clube ficou estabelecido após acordo homologado entre a CBF e a Fenapaf, em 2017. O processo da Fenapaf prevê multa de R$ 25 mil em caso de descumprimento do acordo.

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"Se um clube deseja jogar no intervalo diferente, pode jogar, desde que os atletas não sejam os mesmos. Ou seja, eles podem fazer como entenderem para fechar o calendário, mas não com os mesmos atletas. Se houver jogos com os mesmos atletas, a Fenapaf irá comunicar ao TRT, da 15.ª região que o acordo não está sendo cumprido", afirmou Felipe Augusto.

A CBF e os clubes não descartam a continuação das competições até janeiro de 2021. Os campeonatos nacionais estavam previstos para terem início em maio. Eles só terão início após o fim dos estaduais.

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