Gareca pede ?tempo para pensar? e deixa futuro em aberto
Passado um tempo desde a eliminação na Copa do Mundo, já começa a se pensar no futuro da seleção peruana. Com o bom trabalho feito a frente da equipe, Ricardo Gareca passou a ser especulado em outras seleções, entre elas a Argentina, seu país natal e que conta hoje com o comando de Jorge Sampaoli [?]Passado um tempo desde a eliminação na Copa do Mundo, já começa a se pensar no futuro da seleção peruana. Com o bom trabalho feito a frente da equipe, Ricardo Gareca passou a ser especulado em outras seleções, entre elas a Argentina, seu país natal e que conta hoje com o comando de Jorge Sampaoli muito questionado após desempenho ruim no Mundial.
Nesta terça-feira, Gareca concedeu entrevista coletiva e deixou em aberto seu futuro: Nesse momento, sou um técnico livre de todos os pontos de vista de minha parte. Pedi para o presidente da Federação Peruana de Futebol que me de tempo para pensar em uma renovação. O que vou fazer é tirar o tempo necessário para poder pensar no melhor para mim e no meu futuro?, revelou.
?Nunca passou pela minha cabeça analisar uma proposta, ou renovação, ou algo que desviasse do Mundial. Preciso de tranquilidade para tomar a melhor decisão. Se é para estar mais quatro anos, preciso pensar bem. Isso é uma grande responsabilidade. Dirigir o Peru levou a experiências incríveis e serviu para eu crescer?, acrescentou.
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AssineGareca também agradeceu o apoio dos jogadores, especialmente a do capitão Paolo Guerrero, que falou pelo grupo todo, mas afirmou que a decisão não passa pelos seus pedidos. ?É algo pessoal?.
O ex-treinador do Palmeiras também comentou sobre a campanha do Peru na Copa do Mundo, admitindo que esperava sair da Rússia com um resultado melhor: ?Tínhamos expectativas melhores. Ser eliminado na segunda rodada não estava nos nossos planos. Quanto ao duelo com a Dinamarca, digo: ?Futebol é eficiência. Tentamos de todos os jeitos, tivemos até um pênalti. No segundo jogo, a França nos superou. Tentamos e corrigimos o jogo, mas eles tiveram 15 a 20 minutos de alto nível que nos complicou. A partida contra a Austrália eu valorizo muito, porque mentalmente estávamos golpeados e foi um jogo parelho?, avaliou.
Por fim, o treinador agradeceu o apoio da torcida e opinou sobre o futebol peruano como um todo. ?Com o talento que se tem no Peru e um projeto, é possível melhorar. O importante é estabelecer prioridades. O Peru se equivoca, e bastante, se acredita que tudo isso que passou permite pensar em algo mais. Primeiro, é preciso ter uma política desportiva que ajude o Peru a crescer futebolisticamente. Desde quem comanda até a infraestrutura. Se o Peru não mantiver os pés nos chão, não vai crescer?, concluiu.
Gazeta Esportiva
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