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Curiosidades da Copa do Mundo: os maiores erros de arbitragem dos Mundiais

18:55 | Jun. 10, 2018
Autor Samuel Pimentel
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Samuel Pimentel Jornalista no OPOVO
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Tipo Notícia
Faltam 4 dias para a Copa do Mundo
 
Nenhum torcedor quer ver, mas um erro de arbitragem também faz parte do futebol. Em Copas do Mundo não é diferente. Já houve casos de erros bizonhos na história dos Mundiais, episódios que até já definiram uma final de Copa do Mundo.
 
 
Confira alguns dos lances mais grotestos de erros de arbitragem na história das Copas do Mundo:

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Jogador expulso após três cartões amarelos

Na Copa do Mundo de 2006, na Alemanha, o árbitro inglês Graham Poll cometeu um erro grave durante o jogo entre Croácia e Austrália, pela fase de grupos.

O árbitro mostrou o cartão amarelo ao zagueiro crota Josip Šimunic por três vezes! Segundo a regra do futebol, se um jogador receber dois cartões numa mesma partida deve ser expulso, mas o árbitro só mostrou o cartão vermelho ao zagueiro após a terceira advertência.
 
 
[VIDEO1]
De Jong dá voadora no peito de adversário

Na final da Copa do Mundo de 2010, na África do Sul, outro árbitro inglês cometeu um erro crasso. Howard Webb, mostrou 14 cartões amarelos e um vermelho naquele dia, mas poderiam ter sido duas expulsões facilmente se o inglês tivesse punido mais severamente De Jong após aplicar uma voadora em Xabi Alonso.

O golpe que teria deixado Bruce Lee bastante orgulhoso foi a mancha da atuação de Webb, que posteriormente chegou a receber condecoração da família real britânica. Que moral!
 
 
[VIDEO2]
A bola entrou?

A Inglaterra foi bastante prejudicada em 2010 quando marcou um gol legítimo que não foi observado pela arbitragem. Em chute de Lampard, a bola acerta o travessão e, ao cair, passa da linha do gol.

O árbitro mandou o jogo seguir e a Alemanha deu um baile e goleou os ingleses por 4 a 1. Na Copa seguinte, a Fifa implementou a tecnologia da linha do gol, que era composta por câmeras e sensores que avisavam ao árbitro se foi gol ou não.

[FOTO2]
A bola entrou 2.0?

Se os ingleses reclamaram em 2010, comemoraram em 1966 num dos lances mais controversos da história das copas. O debate dura até hoje e ninguém consegue firmar se a bola passou ou não a linha do gol na final da Copa do Mundo de 1966.
 
 
Coincidentemente, o jogo era disputado contra a algoz de 2010, Alemanha, e terminou com a vitória inglesa e reclamação dos alemães. Coisas do futebol.

[FOTO3]
Coréia beneficiada em 2002

A Coréia do Sul impressionou o mundo quando conseguiu chegar às semifinais da Copa disputada em casa. Mas, ao longo da caminhada na competição, lances duvidosos favoreceram o time coreano.

O mais reclamado foi um impedimento durante a prorrogação das oitavas-de-final contra a Itália. Tomasi recebeu um lançamento em posição legal, mas o bandeirinha marcou impedimento de forma incorreta e anulou o gol-de-ouro italiano. Mais adiante na partida, Totti foi derrubado na área, o árbitro não marcou pênalti e ainda deu o segundo amarelo ao craque italiano por suposta simulação.
 
 
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"La mano de Dios"

Maradona era o grande jogador da Copa do Mundo do México, em 1986. O craque argentino levou à seleção portenha ao título, mas, no caminho até lá, em jogo contra a Inglaterra, um erro de arbitragem entrou para a história do futebol.

Maradona usou a mão para marcar um dos dois gols que garantiu a classificação argentina. Os ingleses reclamaram muito, pois não havia possibilidade de um baixinho como Maradona ganhar do goleiro Shilton em altura e conseguiu cabecear a bola para o gol. O atacante no final do jogo não negou a infração e ainda batizou o feito de "gol mão de Deus".
 
 
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Garrincha disputa final enquanto estava suspenso

Muito antes dos tribunais do esporte concederem efeitos suspensivos a atletas, Garrincha foi agraciado com o benefício na Copa do Mundo de 1962. O craque das pernas tortas havia sido expulso nas semifinais contra o Chile após agredir um adversário.

Após pedidos de Tancredo Neves e dos presidentes João Goulart, do Brasil, e Jorge Alessandri, do Chile, ao comitê disciplinar da Fifa, Garrincha foi perdoado e pôde jogar a final do Mundial de 1962, em que o Brasil foi bicampeão.
 

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