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Com a experiência do ouro olímpico, Marquinhos é um ?velho conhecido? de Tite na Copa

Alguns jogadores convocados por Tite para defender a Seleção Brasileira na Copa do Mundo da Rússia são incontestáveis. Outros, entretanto, possuem como trunfo a experiência já vivida com o treinador em algum momento da carreira. Um dos 23 nomes que compõem a delegação une essas duas características: Marquinhos. Atualmente no Paris Saint-Germain, o zagueiro recebeu [?]
08:15 | Jun. 07, 2018
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Alguns jogadores convocados por Tite para defender a Seleção Brasileira na Copa do Mundo da Rússia são incontestáveis. Outros, entretanto, possuem como trunfo a experiência já vivida com o treinador em algum momento da carreira. Um dos 23 nomes que compõem a delegação une essas duas características: Marquinhos. Atualmente no Paris Saint-Germain, o zagueiro recebeu a primeira oportunidade como profissional em 2011 no Corinthians, mas, na época, o hoje nome incontestável não tinha nem de perto o reconhecimento dos dias de hoje e muito menos os minutos em campo que o comandante lhe dá vestindo a amarelinha.

Cria do terrão alvinegro, Marquinhos iniciou sua trajetória no futebol muito cedo, atuando em uma posição próxima da atual, de responsabilidades parecidas, mas com a chance de usar as mãos para evitar o que até hoje é sua obrigação: um gol adversário. Polivalente desde cedo, chegou ao Corinthians com apenas oito anos de idade, em 2002, e passou por todas as categorias de base do clube e da Seleção Brasileira. Em uma das competições com a amarelinha, teve a oportunidade, como capitão, de levantar a taça de campeão sul-americano em 2011.

Depois de uma carreira promissora e de liderança na base, teve início a relação com o atual treinador da Seleção Brasileira. Em 2012, Marquinhos foi promovido ao elenco profissional do Corinthians, comandado na época por Tite, como campeão da Copa São Paulo de Futebol Junior. O ano vitorioso ainda guardava mais uma conquista, da Copa Libertadores, um dos principais títulos da história do clube alvinegro. Um mês depois, ainda com poucos minutos de campo, ora como zagueiro, ora como lateral-direito, acabou negociado com a Roma para a primeira experiência no futebol europeu.

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À princípio contratado por empréstimo, Marquinhos não demorou a convencer o clube italiano, que agiu para rapidamente para adquirir em definitivo seus direitos. Um ano depois, entretanto, chegava ao fim a passagem do jovem pelo país da bota e tinha início uma experiência que se estende até os dias de hoje. Como quarto zagueiro mais caro do mundo até então, Marcos Aoás Corrêa assinava para se tornar atleta do Paris Saint-Germain. Como bônus, ainda veio a primeira convocação para a Seleção Brasileira principal, mas que não culminou em sua presença na Copa de 2014. Sem problemas, a oportunidade chegou!

Assim que desembarcou em Paris, veio com Marquinhos o prêmio de terceiro melhor jogador jovem pela Fifa. Mas sua vida no futebol francês não ficou limitada a apenas condecorações individuais. Pelo contrário. Em pouco menos de cinco anos, foram 17 títulos, entre eles o tetracampeonato francês, e a titularidade conquistada aos poucos, atuando ao lado de um conhecido de Seleção, Thiago Silva, com quem disputa uma vaga de titular no Mundial de 2018. Por falar em Brasil, Marquinhos é um dos jogadores que possuem a honra de uma conquista que muitos dos grandes craques da história do país jamais viram em seus peitos: uma medalha olímpica. Em 2016, em pleno Maracanã, o zagueiro vencia a Alemanha e dava o primeiro fio de alegria a a uma torcida dolorida pela derrota no mesmo território, em outro estádio e diante do mesmo adversário: o fatídico 7 a 1.

Sua vaga na Copa? Em 2015 que começou a ser conquistada. Com sucessivas convocações e participações, muitas delas entre os 11 iniciais, Marquinhos se tornou mais que uma opção, mas um homem de confiança e uma alternativa jovem para uma equipe que busca o hexacampeonato.

Gazeta Esportiva

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