Sem Exu na Seleção: Nike veta termos de matriz africana em camisas customizadas

Novos uniformes podem ser personalizados no site da fabricante, mas empresa proíbe termos de cunho político; "Jesus" e nomes de outros orixás, no entanto, eram permitidos

A Nike e a CBF anunciaram, na semana passada, as novas camisas da seleção brasileira de futebol masculino. Nas opções de compra, é possível customizar a peça com nomes e números na parte traseira, mas há limitações.

No mesmo dia, foi noticiado que nomes de candidatos à Presidência da República não poderiam ser utilizados. Recentemente, outra polêmica veio à tona: o uso de termos religiosos nas camisas.

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Em reportagem do jornal O Globo, foi verificado que termos como "Exu" e "Ogum", de religiões como Umbanda e Candomblé, não eram permitidos pelo sistema online da Nike. Palavras cristãs, como "Jesus" e Cristo", no entanto, estavam liberadas.

A situação não parecia se limitar especificamente às religiões de matriz africana. Palavras como "Iemanjá" e "Oxóssi", também nomes de orixás, eram permitidas no sistema.

O que diz a Nike sobre a polêmica nas camisas da seleção

Em nota, a Nike pontuou que houve uma falha pontual, que está sendo corrigida. Mas isso não implica a liberação das palavras: a empresa optou por proibir todos os termos de cunho religioso.

Segundo a fabricante, "não permite customizações com palavras que possam conter qualquer cunho religioso, político, racista ou mesmo palavrões". A marca pontuou que, periodicamente, revisa o sistema para ampliar os termos proibidos.

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