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Protocolo da CBF exige testes dias antes da partida, atletas sem banho ao fim do jogo e VAR fora do estádio

Segundo o canal Fox Sports, documento será apresentado segunda-feira aos clubes e a mentora do futebol projeta retomar as competições em agosto

Com perspectivas de retomar o futebol em agosto, a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) possui um protocolo de segurança pronto para apresentar aos clubes e deve fazer isso na próxima segunda-feira, 18. A informação é do Fox Sports, que apresentou também alguns pontos do documento, obtido pelo repórter Vagner Martins.

Uma fonte ligada à CBF, que também teve acesso ao protocolo, confirmou ao Esportes O POVO que os pontos realmente estão no documento, mas não soube precisar sobre detalhes como limite de pessoas e horários de antecedência para os testes.

O protocolo da CBF ainda precisa, no entanto, ser aprovado pelo Ministério da Saúde e demais autoridades do país. Seguindo o padrão dos demais países que planejam a volta do futebol (e até da Alemanha, que já retornou), os jogos vão acontecer com portões fechados.

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A precaução vai começar antes do “match day”. Segundo o Fox Sports, todos os jogadores terão que passar por testes 48 horas antes da partida e o protocolo de entrada será modificado, com uma equipe entrando primeiro e outra depois. Os times também não podem ir juntos para os vestiários no intervalo (a ordem da entrada se inverte) e ao fim do jogo todos terão que ir para casa imediatamente, levando o material para ser lavado em casa. Os jogadores serão orientados a não se abraçarem em caso de gol e nem cuspir no chão, mas sem multas ou punições, e o álcool gel também será disponibilizado.

Todos os indivíduos que vão trabalhar na partida passaram por testes de temperatura e serviços de triagem e os árbitros escalados serão de regiões próximas aos locais das partidas, para evitar longas viagens. Uma mudança drástica acontecerá no VAR, que será feito operado de um escritório, longe do estádio.

A imprensa também será afetada e vai haver uma limitação de pessoas, no sentido de apenas as funções básicas de transmissão terem acesso ao local. O protocolo foi coordenado por Jorge Pagura, diretor médico da CBF.

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