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Exclusivo: Ceará e Fortaleza pagaram mais de 400 mil reais em 2019 de cadeiras quebradas

São quase 1.600 cadeiras danificadas no Castelão somente na atual temporada
16:56 | Set. 06, 2019
Autor O POVO
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Tipo Notícia

Mesmo com capacidade reduzida devido a assentos não repostos pela administração anterior (da Luarenas) e, atualmente, pelo Governo do Estado, o Castelão segue tendo cadeiras quebradas a cada partida que lá acontece. Principais mandantes na praça esportiva, Ceará e Fortaleza têm juntos somente em 2019 um prejuízo de mais de R$ 400 mil apenas com reposição de cadeiras.

Desde que a gestão do estádio passou a ser dos clubes, nos dias de jogos, que uma contagem é feita no dia seguinte às partidas em um relatório enviado aos clubes. Os valores são pagos ao Governo do Estado, que gere o equipamento, por meio de um documento de arrecadação estadual (DAE), ou seja, não há qualquer desconto por meio dos borderôs das partidas.

Para cada cadeira quebrada (assento ou encosto), os clubes desembolsam R$ 300, enquanto se o problema for na base da cadeira, pagam R$ 100. Individualmente.

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O Fortaleza já pagou R$ 210.900, referente a 718 cadeiras, enquanto o Ceará informou ter pagado em torno de R$ 220 mil, correspondente a cerca de 800 assentos. A última partida de cada clube no Castelão ainda não está incluída nos dados. Os números do Leão são mais precisos porque o Esportes O POVO recebeu levantamento detalhado da diretoria tricolor.

Ao todo, o Castelão conta hoje com 8.478 cadeiras quebradas, segundo dado mais recente do Ministério Público do Estado do Ceará, que emitiu recomendação, em julho, para que a Secretaria Estadual do Esporte e Juventude (Sejuv) fizesse a reposição com urgência.

Em contato com a Luarenas, o Esportes o POVO apurou que cerca de 4 mil cadeiras foram compradas no ano passado - quando a empresa ainda geria o Castelão - e estão armazenadas em um depósito em São Paulo e que todas não foram liberadas ainda devido uma dívida que a Luarenas alega que o Governo possui com ela.

Em resposta, a Sejuv diz que “os danos ocorridos durante o período de concessão do estádio são de inteira responsabilidade da Luarenas, cabendo à referida empresa o ressarcimento ao Estado”. A nota diz ainda que já houve apuração pelo processo de reversibilidade dos bens.

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