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Tite cobra respeito a Messi, se esquiva sobre Bolsonaro e chora

Coletiva do treinador após o título da Copa América foi bem movimentada

Tite demorou a aparecer na sala de entrevistas coletivas do estádio do Maracanã. Nada de anormal, pois o domingo é especial para o técnico da Seleção Brasileira campeã da Copa América 2019. Com um de seus netos no colo e a taça do torneio continental por perto, Tite voltou a exaltar a relação de proximidade com sua família mesmo nos momentos em que o trabalho lhe exige quase que tempo integral de atenção.

“Eu não consigo ver trabalho dissociado de família, não consigo. Não consigo conceber a mim. Ela está ligada a vocês na atividade, ela é humana. O que temos é dar o devido espaço a cada um. O meu espaço é profissional e familiar”, disse, pouco antes de segurar as lágrimas ao começar a relatar sua evolução como técnico em meio ao crescimento de sua filha.

“Não é piegas o cara se emocionar e falar o que é sentimento, mas tenho atividade profissional com familiar como essencial”.

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O semblante de Tite mudou quando um jornalista estrangeiro lhe perguntou sobre a presença e participação do presidente Jair Bolsonaro na premiação dos campeões, em campo.

“Eu fico tão envolvido no futebol, nas situações… Eu sei que elas acontecem, a educação, meu foco é aquilo que tenho de essencial, as outras são à parte”, despistou.

Abordado pela reportagem da Gazeta Esportiva, Tite não quis responder se chegou a ficar constrangido ou incomodado com a cena junto ao Chefe de Estado flagrada pelas câmeras de TV.

“Só futebol. Não quero falar. A resposta é: eu não quero falar”.

Em compensação, Tite falou sobre Lionel Messi. E falou grosso contra a declaração do argentino de que a Copa América estava arranjada para o Brasil vencer.

“Aquele que eu reputei como um jogador extraordinário, extraterrestre, ele tem de ter um pouco mais de respeito e entender e aceitar quando é vencido. Nós fomos prejudicados numa série de jogos, inclusive na Copa do Mundo, então, cuidado. Botou pressão muito grande pela grandeza que ele tem. Um pouco mais de cuidado e respeito”, contou o comandante brasileiro.

“Jogamos limpo contra a Argentina o tempo todo. Muito claro. Quero entender isso… foi expulso de forma injusta, quem merecia era Medel, ele no máximo amarelo, só (precisa ter) o cuidado para não transferir. Tivemos de passar por cima da arbitragem hoje”, continuou.

Aliás, o árbitro chileno Roberto Tobar não foi perdoado por Tite pela atuação na final desse domingo. Até o pênalti dado ao Brasil no fim foi criticado pelo treinador.

“Árbitro extremamente pressionado e ‘descriterioso’. Era notório, o nível de pressão que ele esteva e a situação diferente que acaba acontecendo. Um pênalti que não foi pênalti e ela (a Seleção) passou por cima disso, jogou com um a menos e tu tem (sic) que reorganizar, tu tem (sic) daqui a pouco a possibilidade de empate. ‘Descritério’ que foi notório e erro crasso que não pode acontecer em alto nível”, concluiu Tite.

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