Ponte Preta pede impugnação do jogo contra Aparecidense por interferência em arbitragem cearense

A partida entre Ponte Preta e Aparecidense-GO, válida pela Copa do Brasil, que terminou com vitória do time goiano pelo placar mínimo, pode ser impugnada nesta sexta-feira, 22. O julgamento do recurso da diretoria jurídica da Macaca será avaliado em sessão realizada em Fortaleza, na sede da OAB. Além da realização de uma nova partida, o time paulista pede a instauração de um processo disciplinar desportivo contra a arbitragem do jogo, que era cearense.

A Ponte Preta alega que houve interferência externa na invalidação do gol de empate, marcado aos 44 minutos do segundo tempo. Na ocasião, o árbitro da partida, Léo Simão e o assistente 1, Samuel Oliveira, demoraram 16 minutos para tomar uma decisão sobre impedimento ou não do atleta que marcou o tento. O próprio árbitro registrou esse tempo na súmula, alegando tumulto causado pelas duas equipe, que impediu uma reunião dele com os assistentes para decidir mais rapidamente.

O Esportes O POVO ouviu o presidente da Comissão de Arbitragem da FCF, Paulo Silvio, sobre o que pode acontecer com o trio cearense. “Os árbitro vão ser apenas ouvidos. Não deverá haver qualquer pena sobre eles porque cumpriram o procedimento recomendado”, acredita o ex-árbitro. Silvio informou ainda que a Associação Nacional dos Árbitros de Futebol, Anaf, é quem deve defender os três.

Dos envolvidos no lance, apenas o assistente Samuel Oliveira não vem trabalhando. A CA/FCF decidiu retirá-lo das escalas momentaneamente para reavaliação técnica. Léo Simão e Eleutério Marques já voltaram a ser escalados no Estadual, mas só entrarão em sorteios da CBF novamente após a decisão do julgamento de impugnação da partida.

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