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Sonhando em ser técnico da Itália, Cannavaro lamenta ausência na Copa

Atualmente treinador do Guangzhou Evergrande, da China, Fabio Cannavaro expressou o seu desejo de comandar a seleção italiana no futuro. Contudo, o ex-zagueiro de 44 anos sabe que ainda tem um longo caminho a percorrer para chegar ao cargo de técnico do seu país. ?É o sonho de qualquer treinador. A Azzurra é uma das [?]
14:00 | Dez. 13, 2017
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Atualmente treinador do Guangzhou Evergrande, da China, Fabio Cannavaro expressou o seu desejo de comandar a seleção italiana no futuro. Contudo, o ex-zagueiro de 44 anos sabe que ainda tem um longo caminho a percorrer para chegar ao cargo de técnico do seu país.

?É o sonho de qualquer treinador. A Azzurra é uma das melhores seleções do mundo, ganhou quatro mundiais, todos têm inveja. No entanto, não posso almejar ser o treinador apenas porque vesti essa camisa por 15 anos. Isso você tem que merecer?, declarou o campeão do mundo em 2006, que já foi técnico de equipes chinesas e da Arábia Saudita, em entrevista ao As.

Natural de Nápoles, o Bola de Ouro de 2006 lamentou o fato de a Itália não ter conseguido se classificar para a Copa do Mundo pela primeira veza desde 1958. Além disso, ele evitou opinar sobre a atitude de Daniel De Rossi, que se recusou a entrar na partida de volta da repescagem das Eliminatórias ao ser chamado por Gian Piero Ventura, alegando que, em desvantagem, o ideal seria colocar Insigne em campo.

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?É um resultado desastroso, mas é fruto de muitos anos de trabalho ruim. Pelo menos uma década. Nossa federação sempre deu muito ao futebol mundial e não poder fazer isso neste ano é uma pena. Não quero falar das decisões táticas, porque não vivi o dia a dia da equipe e não conheço suas dinâmicas. Mas acredito que a equipe deu o seu máximo?, comentou Cannavaro.

?Não devo julgar as decisões do técnico. Lorenzo (Insigne) é um grande jogador, não entrou em campo e, no final, quem não joga sempre tem razão. O problema não foi sua ausência, é muito maior do que isso. Não devemos pensar apenas no aspecto desportivo. Faz tempo que nosso futebol não dá sinais positivos?, completou.

Além disso, o capitão do tetracampeonato da Itália foi questionado sobre possíveis mudanças que o futebol de sua terra natal poderia passar e, entre as sugestões, está a alteração no número de times participantes da Série A.

?Vamos começar com regras novas: formar equipes filiais somente com jogadores italianos, reduzir o número de equipes que participam do Campeonato Italiano de 20 para 18? dá para fazer mil coisas. O problema é querer fazer ou não?.

Gazeta Esportiva

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