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Escolha de jurados dá início a processo de julgamento de Marin nos EUA

O julgamento de José Maria Marin, enfim, se aproxima. Nesta segunda-feira a Justiça norte-americana deu início ao processo de escolha dos jurados que irão atuar no processo contra o ex-presidente da CBF, acusado de receber propina enquanto estava no pleito para facilitar as negociações de empresas de marketing pelos direitos comerciais e de transmissão da [?]
23:45 | Nov. 06, 2017
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O julgamento de José Maria Marin, enfim, se aproxima. Nesta segunda-feira a Justiça norte-americana deu início ao processo de escolha dos jurados que irão atuar no processo contra o ex-presidente da CBF, acusado de receber propina enquanto estava no pleito para facilitar as negociações de empresas de marketing pelos direitos comerciais e de transmissão da Copa do Mundo de 2014, realizada no Brasil.

Detido em 2015 em um luxuoso hotel em Zurique, na Suíça, José Maria Marin foi transferido posteriormente para os EUA, onde cumpre prisão domiciliar em seu luxuoso apartamento de 100m² na Trump Tower, condomínio construído em Nova York pelo grupo que pertence ao atual presidente norte-americano Donald Trump.

Nesta segunda-feira José Maria Marin, acompanhado de seus advogados, compareceu ao Tribunal de Justiça do Brooklyn. Estão participando do processo de seleção de jurados para o caso do ex-presidente da CBF 240 pessoas. Até quinta-feira, os 12 indicados para compor o júri popular serão divulgados, assim como os seis suplentes. Já o julgamento, em sua essência, só deverá começar na próxima segunda-feira, quando testemunhas serão ouvidas e provas analisadas.

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Aos 85 anos, José Maria Marin convive com a possibilidade de passar o resto da sua vida respondendo aos crimes cometidos no período em que liderou o futebol brasileiro. Ele pode ser condenado a até 20 anos de prisão, entretanto, por conta da sua idade avançada, a tendência é que ele cumpra apenas dez anos, no máximo.

Além de José Maria Marin, outros dois ex-dirigentes sul-americanos também compareceram ao Tribunal de Justiça do Brooklyn nesta segunda-feira. São eles o ex-presidente da Conmebol, Juan Ángel Napout, e Manuel Burga, ex-presidente da Federação Peruana de Futebol. Ambos, assim como o ex-presidente da CBF, alegam ser inocentes e cumprem prisão domiciliar.

Além de José Maria Marin, outros dois dirigentes brasileiros estão na mira da Justiça norte-americana: Marco Polo Del Nero, atual presidente da CBF, e Ricardo Teixeira, que presidiu a mesma entidade por 23 anos (1989-2012). Entretanto, ainda não foram presos pelo fato de estarem no Brasil, país que não possui tratado de extradição com os EUA.

Gazeta Esportiva

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