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Poliglota, Eduardo Baptista planeja trabalhar no futebol europeu

Desde que foi demitido do Atlético-PR, em julho deste ano, Eduardo Baptista segue sem trabalhar. Tido como um dos principais treinadores da nova geração, o filho de Nelsinho Baptista comentou sobre as poucas oportunidades que profissionais brasileiros possuem fora do país e revelou, inclusive, que faz parte de um movimento para que a licença de [?]
08:45 | Ago. 28, 2017
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Desde que foi demitido do Atlético-PR, em julho deste ano, Eduardo Baptista segue sem trabalhar. Tido como um dos principais treinadores da nova geração, o filho de Nelsinho Baptista comentou sobre as poucas oportunidades que profissionais brasileiros possuem fora do país e revelou, inclusive, que faz parte de um movimento para que a licença de técnicos obtida no Brasil seja válida também pelo mundo afora.

?Para a Europa o treinador brasileiro não pode ir trabalhar hoje, porque a licença que é dada pela CBF impossibilita a gente de treinar um time europeu. Tem um movimento dos treinadores para que a CBF junto com a Conmebol consiga fazer com que a minha licença sirva para trabalharmos lá?, disse Eduardo Baptista ao programa Mesa Redonda, da TV Gazeta.

O treinador, que também comandou o Palmeiras, no início do ano, admitiu que o idioma também é uma grande barreira para os técnicos brasileiros. Eduardo Baptista, no entanto, pretende ser uma grande exceção no nicho.

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?Eu falo japonês, falo inglês e estou estudando outras línguas. Lá fora a língua talvez seja mais importante do que a parte tática. Existe essa dificuldade e esperamos vencer o mais breve?, completou.

Outro tema abordado por Eduardo Baptista foi a troca de experiências com os treinadores estrangeiros que vêm ao Brasil trabalhar. Depois do técnico do Botafogo, Jair Ventura, se mostrar contra a vinda de forasteiros, Eduardo enxerga esse intercâmbio como algo positivo para o futebol do país e aproveitou para tecer elogios a um desses nomes: Juan Carlos Osório, ex-treinador do São Paulo e atualmente na seleção mexicana.

?Acho que a troca de experiências é fantástica. Tive um relacionamento com o Osório muito bom. Treinamos no São Paulo, não consegui ficar com ele por muito tempo, mas o conhecimento que ele me passou de futebol eu tenho comigo até hoje. Acho interessantíssimo, mas a maioria deles não duraram muitos meses aqui?, finalizou.

Gazeta Esportiva

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