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Carille pede inteligência e lembra 2014 para tirar pressão do clássico

09:34 | Jul. 10, 2017
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[FOTO1] Foi só acabar o duelo contra a Ponte Preta, no último sábado, no estádio de Itaquera, que os corintianos começaram a lembrar do jogo de quarta-feira, contra o Palmeiras, no Palestra Itália. A torcida presente à arena, por sinal, nem esperou o apito final, bradando “é quarta-feira” nos últimos dez minutos de bola rolando, exaltando uma rivalidade que demandou pedidos de tranquilidade pelo técnico Fábio Carille.
 
Para o comandante, os seus jogadores têm de possuir a noção de que, com a boa vantagem construída na liderança, nem sempre será necessário buscar a vitória. Com relação ao Flamengo, vice, são nove pontos de diferença. O Grêmio, terceiro, está a 10. O Palmeiras, arquirrival, está 13 abaixo dos 32 pontos corintianos.
 
“Nós temos que chegar do jeito que nós estamos, não jogar menos do que vem jogando e, se possível, jogar mais. Vai ser um jogo de muita concentração, de esperar, estamos 13 pontos à frente. Temos de jogar com isso. Se não der pra vencer, não perder e manter a diferença de pontos. Mas isso a gente vai falar durante a semana”, disse Carille.
 
Para ele, um exemplo de que não adianta ter grande desempenho frente aos maiores adversários é a campanha no Campeonato Brasileiro de 2014. Quarto colocado, o Timão ganhou as duas do líder Cruzeiro, no Mineirão e no Canindé, empatou com o São Paulo, em Barueri, e derrotou o segundo colocado em Itaquera, no segundo turno.
 
Contra o Internacional, terceiro colocado, foram triunfos em São Paulo e em Porto Alegre. Contra o Atlético-MG, que ficou logo atrás, mais quatro pontos para a conta, com igualdade fora e triunfo em casa. Nos clássicos, dois triunfos contra o Santos e outros quatro pontos diante do Palmeiras.
 
“Em 2014, com o Mano, se tivesse uma regularidade com os menores, teríamos sido campeões”, disse o comandante, relembrando as duas derrotas para o Figueirense, 13º, além dos pontos perdidos diante do Botafogo (um empate e uma derrota), Criciúma (empate fora de casa), Bahia (empate em casa) e Vitória (empate fora de casa), todos rebaixados. Ao fim, foram 17 tentos desperdiçados frente a esses times.
 
“Extra-campo o clássico é mais forte, principalmente torcida e imprensa. Nós aqui seguimos essa linha. Naquele ano nós ganhamos de todos os grandes e perdemos contra pequeno. Por isso não vou priorizar jogos, não faço isso e não vou fazer. Mas, com certeza, os clássicos mexem com a torcida, gostosos de se trabalhar”, concluiu.
Gazeta Press

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