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Judoca Rafaela Silva é suspensa por doping e não poderá competir nas Olimpíadas

Rafaela afirma que irá recorrer na Corte Arbitral do Esporte
23:52 | Jan. 24, 2020
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A judoca e campeã olímpica, Rafaela Silva, passou por uma audiência no dia 15 de janeiro e foi notificada do resultado do julgamento no painel da Federação Internacional de Judô (FIJ) nesta quinta-feira, 23. O processo diz respeito aos exames antidoping feitos em agosto do ano passado, durante os Jogos Pan-Americanos de Lima, no Peru. A decisão suspende a atleta por dois anos e consequentemente a impede de competir nos Jogos Olímpicos de Tóquio, no Japão, que iniciam no dia 24 de julho deste ano. A atleta afirma que irá recorrer.

O doping é a utilização de substâncias que podem aumentar a capacidade física de um atleta. O exame antidoping dos Jogos Pan-Americanos de 2019 apontou a presença de fenoterol na corrente sanguínea de Rafaela. Essa substância tem efeito broncodilatador e costuma ser usado em tratamento de doenças respiratórias, como a asma. A substância causa aumento de performance, uma vez que permite melhor troca gasosa entre o sangue e o pulmão. Rafaela afirmou ser inocente desde a primeira vez em que foi acusada e que teria entrado em contato com o fenoterol por conta da filha de uma amiga que faz tratamento contra asma.

Em nota divulgada pela atleta, ela afirma que não irá se posicionar publicamente sobre a decisão da FIJ, mas que irá recorrer na Corte Arbitral do Esporte (Cae). A atitude está orientada pelo seu novo advogado, Marcelo Franklin, uma das principais referências em processos de antidoping no Brasil. Marcelo já defendeu atletas como César Cielo, Caio Bonfim, Etiene Medeiros, Ana Cláudia Lemos e Pedro Barros. Todos foram inocentados.

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“Lutaremos até o fim pelo sonho de representar meu país nas Olimpíadas de Tóquio em 2020, pois sei que nada fiz de errado e que ao final a justiça prevalecerá”, afirma, em nota, Rafaela. Em nota, a Confederação Brasileira de Judô (CBJ) afirmou que seguirá acompanhando o processo na justiça “com a confiança de que a justiça prevalecerá”.

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