Seleção no caminho
O basquete em cadeira de rodas não é única paixão de Laís Lima. Recentemente ela descobriu outra modalidade do paradesporto que a cativou tão rapidamente quando a evolução do desempenho dela. Apesar de ela treinar handebol adaptado somente há cerca de sete meses, um convite para a seletiva da seleção brasileira já apareceu no caminho.
"A gente disputou o Campeonato Brasileiro (de handebol adaptado) agora, em São Paulo, e fomos campeãs em times com quatro e com sete pessoas. O time do Ceará todo foi convocado para a seleção brasileira, para jogar o Parapan (campeonato Pan-americano) que vai acontecer em outubro. e eu fui pré-convocada para a seleção brasileira", conta.
Laís confessa que hoje até prefere jogar handebol, mas a rotina que possui a impede de treinar regularmente, como faz com sua paixão mais antiga, o basquete. Ela trabalha em uma academia como educadora física e geralmente só consegue praticar na semana se o time estender o horário do treino. Caso contrário, só lhe resta o sábado para jogar.
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AssineNão fosse o suficiente, Laís ainda acha tempo para nadar. A recuperação dela foi quase toda dentro da água. Mesmo reabilitada, ela seguiu praticando natação. "Só não estou treinando muito agora porque os campeonatos (de basquete e handebol) estão chegando", confessa. Exaustão ou ócio não parecem parte do vocabulário.
Como muito outros paratletas, Laís não consegue sobreviver somente de seus frutos na quadra e piscina, portanto precisa estar nas academias exercendo a profissão que buscou, também ligada a esportes. "Acho que o paradesporto está crescendo, sendo mais visto, mas ainda falta muito, principalmente patrocínio", diz.
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