Novo protocola representação contra Lula por propaganda eleitoral antecipada

O partido Novo protocolou nesta quinta-feira, 4, uma representação no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) por suposta propaganda eleitoral antecipada.

A ação assinada pelo candidato do partido à Presidência, Luiz Felipe d’Avila, acusa o petista de pedir votos antes do período permitido pela legislação eleitoral. O pedido explícito é vedado antes da campanha eleitoral, que começa no dia 16 de agosto.

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Na ocasião, Lula estava em Teresina (PI), ao lado do candidato ao Senado na chapa petista, Wellington Dias (PT), e do candidato ao governo Rafael Fonteles (PT). "Eu queria pedir para vocês que no dia 2 de outubro VOTE EM MIM, vote no Wellington, mas primeiro vote no Rafael, porque ele vai cuidar do povo do Piauí", afirmou na última quarta-feira, 3.

Em momento anterior, o ex-presidente chegou a dizer que não foi a Teresina "pedir voto" porque a regra ainda não permitiria.

Na representação, D’Avila argumenta que atos de divulgação de pré-campanha são diferentes de captação de votos e pede a multa máxima ao adversário na disputa, estabelecida em R$ 25 mil em casos de propaganda extemporânea.

Como mostrou o Estadão, ações de propaganda antecipada viraram estratégia das campanhas para judicializar o período eleitoral. Pedidos na justiça mais que dobraram em relação ao pleito de 2018.

Procurada, a assessoria de Lula não respondeu.

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ELEIÇÕES 2022/TSE/NOVO/LULA/PROPAGANDA ANTECIPADA

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