Ciro diz que Lula "é o grande traidor do Brasil" e que eleição do petista seria "um desastre"

O pedetista também disse haver prática do fascismo não só no lado bolsonarista: "Ela está entranhada igualzinha no petismo. No lulapetismo radicalizado"

O pré-candidato do PDT à Presidência da República Ciro Gomes dirigiu novamente fortes críticas ao ex-presidente Lula (PT). O ex-ministro afirmou que o petista “é o grande traidor do Brasil” e que jamais estará num palanque ao lado dele. “A melhor hipótese da gente se livrar do Bolsonaro, caindo na mão do Lula, deixando o povo acreditar que o paraíso vai descer para a terra, é um desastre que você não tem ideia do tamanho da gravidade dessa crise que está se anunciando para isso”.

Em entrevista ao SBT nesta quarta-feira, 6, o pedetista reiterou que Lula é o grande responsável pela crise estabelecida hoje no país e que Bolsonaro é fruto da política desastrosa do petista. “Existiria um Bolsonaro se não fosse as contradições morais e econômicas do Lula? Quando terminou o mandato do Lula, cinco brasileiros acumulavam a renda dos 100 milhões de brasileiros mais pobres. O Lula transferiu para os bancos quatro trilhões de reais dos cofres públicos que foram tirados da educação, da saúde, da segurança pública. E entregou para os pobres 330 bilhões de reais”, diz.

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“Como nunca ninguém fez nada pelos pobres, parece que essa migalha foi muito. E é nisso que ele reina”. Mas o Lula deixou aí mais de 16 milhões de pessoas superendividadas no Fies e produziu com dinheiro público os maiores conglomerados de educação privada do mundo. Então, agora, tenho que esclarecer que o Lula produziu o Bolsonaro”.

Ele também declarou que o fascismo se manifesta tanto no lado de Lula e como no lado de Bolsonaro. “O fascismo não é uma prática só do bolsonarismo não, ela está entranhada igualzinha no petismo. No lulapetismo radicalizado”, afirmou.

Ciro Gomes também reconheceu ser “um problema” a falta de alianças nacionais a sustentarem sua participação na disputa. Afirmou, porém, tratar-se de uma consequência do programa defendido por ele. “É um problema, certamente, mas um problema que é opção minha. Não quero ser candidato para repetir o modelo econômico ou o modelo de governança política. Como sou candidato contra esse modelo econômico”, disse.

Na entrevista, ele também comentou a respeito da participação da sua mulher Giselle Bezerra, na sua campanha e numa possível gestão. Disse que ela tem um papel central na sua vida e não há um gesto que ele não a consulte. “Não há uma questão complexa que eu não a consulte. A inteligência estratégica dela, a inteligência emocional dela, ela é um amor, ela é a luz da minha vida. Esse é o papel da Giseli, de companheira, de parceira de todos os minutos, me ajuda em absolutamente tudo, não há uma decisão que eu amadureça sem ouvir as ponderações sempre amorosas e lúcidas dela”, declarou.

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