Líder do governo, Julinho defende Izolda: pesquisa não deve ser critério definitivo
Para parlamentar, tão importante quanto o levantamento é a discussão com os partidos aliados
Líder de Izolda Cela na Assembleia Legislativa do Ceará, o deputado estadual Júlio César Filho (PT) fez coro à governadora e defendeu que pesquisas devem somente nortear a escolha da candidatura ao Governo do Ceará, como um dos elementos importantes para o desenrolar da discussão, mas não podem funcionar como critério conclusivo para a definição.
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O PDT registrou na última terça-feira, 28, no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), pesquisa Quaest, com previsão de divulgação na próxima segunda-feira, 4. O ex-ministro Ciro Gomes sinaliza que o resultado será definidor para o anúncio do nome trabalhista na disputa ao Palácio da Abolição.
"O momento decisivo e uma pesquisa fidedigna é a pesquisa nas urnas dia 2 de outubro, então, eu acredito que uma pesquisa agora deve ser um indicativo e não um critério definitivo e, obviamente, discutir com todo o arco de aliança que participou de forma efetiva nos efeitos e nos resultados desse projeto que é capitaneado por vários partidos, dentre eles o PDT e o PT", argumentou o deputado.
Em sintonia com o ex-governador Camilo Santana (PT), o parlamentar defende que Izolda tem direito de ir para a reeleição por demonstrar que "está capacitada".
"Então, nada mais natural do que ela querer ter a oportunidade de pleitear, ser uma governadora também eleita de forma legítima", disse ao O POVO. Indagado, o deputado estadual Fernando Santana (PT) também afirmou que a atual governadora é quem melhor representa a unidade.
Além do PT, Izolda faz crescer a possibilidade de que o MDB de Eunício Oliveira esteja na aliança, algo atualmente considerado impossível se o candidato for o ex-prefeito Roberto Cláudio (PDT). Eles romperam em 2018, com acusações do emedebista de que o ex-gestor teria trabalhado contra sua reeleição ao Senado. Naquele ano, ele perdeu a vaga para Eduardo Girão (Podemos).
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