Conheça 7 parques nacionais para visitar no Nordeste

Dica 1

Serra da Capivara (Piauí)

É claro que iríamos abrir a lista com o Parque Nacional Serra da Capivara. Tema de especial publicado no O POVO+ em abril, o Rastros Arqueológicos, o parque une turismo geológico, biológico, arqueológico e paleontológico.

É especialmente conhecido pelas pinturas rupestres e pelos registros mais antigos do ser humano nas Américas. Para visitar, é obrigatório estar acompanhado de um guia de turismo, todos moradores da região. Lá, a experiência envolve trilhas e visitas a museus e a sítios arqueológicos.

Dica 2

Lençóis Maranhenses (Maranhão)

Além da beleza paradisíaca das dunas, o Parque Nacional Lençóis Maranhenses é singular por ser um local de transição de biomas e de ecossistemas. Inserido no Cerrado, ele também tem zonas de Caatinga e Amazônia; por isso, é possível encontrar espécies dos três biomas no parque.

Além disso, a área é uma zona de restinga, um ecossistema costeiro entre a parte arenosa e o mar e a “terra firme”. Os Lençóis podem ser visitados durante o ano inteiro, mas o melhor período vai de maio a setembro. Ir imediatamente após o período de chuvas, que acaba em maio, é interessante porque as lagoas estão no nível máximo de aporte de água, o que favorece passeios para nadar.

Dica 3

Serra de Itabaiana (Sergipe)

Também misturando Caatinga e Mata Atlântica, o Parque Nacional Serra de Itabaiana é o único parque de Sergipe. A existência dele preserva 16 espécies de répteis, 24 de anfíbios, 62 de mamíferos e 123 espécies de aves. Fica a 38 km de Aracaju e é ótimo para quem ama ecoturismo: fazer trilhas, tomar banho de cachoeira e admirar paisagens de tirar o fôlego.

Alguns dos pontos mais conhecidos envolvem o Poço das Moças, a Gruta da Serra, e o alto da Serra. Também é possível visitar o Parque dos Falcões, o único centro de criação, multiplicação e preservação de aves de rapina da América do Sul, além de ser o único local do Brasil com autorização do Ibama para a criação de aves de rapina.

Dica 4

Abrolhos (Bahia)

Abrolhos é muito especial porque foi o primeiro Parque Nacional Marinho criado no Brasil, em abril de 1983. Ele é responsável por proteger o maior complexo recifal e a maior biodiversidade marinha do Oceano Atlântico Sul. Tem mais: Abrolhos é o principal berçário de baleias-jubarte na costa brasileira, assim como é um santuário para aves e tartarugas marinhas, incluindo espécies ameaçadas de extinção.

O parque é visitável em qualquer momento do ano, mas alguns meses são imperdíveis. Entre dezembro e abril as águas são mais quentes e oferecem maior visibilidade, sendo o melhor período para mergulhos. Já de junho a novembro, o principal atrativo é a observação das baleias-jubarte. O pico de aparições ocorre entre julho e outubro.

Dica 5

Catimbau (Pernambuco)

Para quem ama a Caatinga e fazer trilhas de baixa complexidade, o Parque Nacional do Catimbau é perfeito. Ele é rodeado de formações geomorfológicas moldadas por processos erosivos e recheado com a beleza da flora e fauna catingueira, representadas por espécies de cactos e diversos animais, como tatus, lagartos e gaviões.

O parque também tem sítios arqueológicos que preservam pinturas rupestres de 6 mil anos de idade. São 62.300 hectares, abrangendo os municípios pernambucanos de Buíque, Ibimirim e Tupanatinga.

Dica 6

Chapada da Diamantina (Bahia)

O Parque Nacional Chapada da Diamantina sempre foi o ponto ideal para quem ama aventura: trilhas, mountain bike, banhos de rio, escalada e canoagem. Das 33 cachoeiras, a da Fumaça é a mais conhecida, com 390 metros de altura (encara quem tem coragem!).

O parque baiano também tem duas cavernas visitáveis, dez locais de escalada, 16 sítios históricos e uma área alagada conhecida como Pantanal da Chapada Diamantina, o Marimbus.