Novas infecções por Covid-19 diminuem na África do Sul

Número de internações e mortes também vem caindo

Cerca de um mês após a detecção do primeiro caso da ômicron, nova variante da Covid-19, a província sul-africana de Gauteg parece ter atingido seu pico. Segundo os cientistas, o número de novos casos tem sido menos severos que os registrados anteriormente. A informação foi divulgada nessa quarta-feira, 22.

Conforme especialistas do National Institute of Communicable Diseases (NICD), embora sejam necessários mais estudos, os dados da África do Sul contaram uma “história positiva” sobre a gravidade da variante.

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"Realmente sentimos que isto tem persistido por mais de uma semana e que já superamos o pico em Gauteng", disse Michelle Groome, do NICD, em entrevista coletiva.

As províncias de Limpopo, Mpumalanga e Noroeste apresentaram um “nivelamento” de novos casos, e em outros locais está havendo um aumento no número de novos registros.

Um gráfico apresentado pelos cientistas mostrou um crescimento íngreme próximo de zero em meados de novembro para algo em torno de 10.000 diários no início de dezembro. Desde então, houve uma queda acentuada para cerca de 5.000 novos casos diários.

No entanto, os especialistas alertam que um menor número de casos pode estar ligado a uma redução nas testagens, devido ao período de fim de ano.

A África do Sul está monitorando de perto os níveis de hospitalização. O país conta com níveis de restrições para combater o avanço do novo coronavírus. Apesar dos números elevados de registros de novas contaminações, atualmente a África do Sul está no nível mais baixo de restrições.

Mesmo com um elevado número de internações, as autoridades africanas estão percebendo um período menor de permanência nos hospitais e um número menor de mortes do que registrados nas ondas anteriores.

Impulsionadas pela ômicron, as infecções nas quatro primeiras semanas da quarta onda de Covid-19 subiram bem acima das verificadas nas ondas anteriores. Entretanto, a proporção de pessoas hospitalizadas ficou em 5.7%, ante 13% anteriormente.

O número de mortes de pessoas hospitalizadas também diminuiu, ficando em 5.6%. Nas três primeiras ondas esse número era, aproximadamente, de 19%.

Ainda conforme os especialistas, cerca de 87% dos óbitos registrados na África do Sul entre 7 de novembro e 18 de dezembro foram de pessoas que não receberam a vacina ou não completaram o esquema vacinal.

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