Jovem com doença crônica que reivindicou vacinação contra Covid-19 é imunizada em Fortaleza

Carolina Beatriz Gonçalves, 27, estava inclusa na terceira fase da campanha de imunização, mas não havia sido contemplada mesmo com o avanço do processo na Capital. O caso da psicóloga foi relatado no início desta semana pelo O POVO

Depois de aproximadamente um mês de espera e após reivindicar demora, Carolina Beatriz Gonçalves, 27, recebeu a primeira dose da vacina contra Covid-19 em Fortaleza, nessa terça-feira, 8. Conforme O POVO relatou no início desta semana, a jovem tem uma doença crônica e estava inclusa na terceira fase da campanha de imunização, mas não havia sido contemplada mesmo com o avanço do processo na Capital. 

Carolina recebeu a ligação dos responsáveis por coordenar a campanha no Município ainda no início da tarde e foi orientada a ir até a Arena Castelão, um dos postos de imunização que funciona na Capital cearense. No espaço, ela foi contemplada com a primeira dose da vacina AstraZeneca.

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"Quando recebi a ligação fui aos prantos de muita emoção, muita felicidade. Eu não consigo expressar tamanha felicidade, tamanha emoção por esse dia ter chegado, por ter conquistado a tão sonhada vacina. Isso me mostrou que temos que ir à luta para conseguirmos alcançar os nossos objetivos", emociona-se.

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A psicóloga tem espondilite anquilosante, um tipo de artrite autoimune inflamatória crônica, e precisa utilizar um medicamento que como efeito colateral baixa a imunidade dela. Essa condição classifica o indivíduo como "imunossuprimido" — grupo que está incluído como prioritário na terceira fase da campanha.

Quando Fortaleza começou a vacinar pessoas nessa etapa, Carolina parou de tomar o remédio para evitar ficar com baixa imunidade, o que impediria sua vacinação. No entanto, ela passou cerca de um mês com o medicamento suspenso, voltou a sentir dores, mas não havia sido contemplada. 

Ao ser procurada anteriormente pelo O POVO, a Secretaria da Saúde Municipal (SMS) havia informado que a jovem não tinha sido contemplada por ter trocado recentemente a opção de grupo prioritário, quando as listas de agendamento tinham sido fechadas. Carolina contestou a versão e disse acreditar que houve uma confusão de informações no sistema. O caso foi revisto pela pasta de saúde, e a psicóloga foi então contemplada.

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